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A TV não lançou nenhum bom apresentador nos últimos 20 anos

Chacrinha

Qual foi o último apresentador de TV revelado que fez um tremendo sucesso nos últimos 20 anos? Pergunta difícil, não é mesmo?

Quem impactou audiência, trouxe faturamento e prestígio ao público de todas as classes econômicas sociais do país nas duas últimas décadas?

Para achar a resposta, precisamos voltar para a década de 60, 70, 80 e citar nomes como Chacrinha (1917-1988), Bolinha (1936-1998), Faustão (ainda em plena atividade) e nosso herói, Silvio Santos, que está com um pé na aposentadoria sem precisar enfrentar a fila do INSS. Ainda há outros, mas deixemos estes exemplos.

Desde o começo dos anos 2000, poucos talentos foram lançados e boa parte deste “caos” que vivemos foi porque, lá atrás, nenhum diretor de TV previu ou marcou uma consulta com a finada Mãe Dinah (1930-2014).

A consulta poderia ajudar a saber o que seria da TV em 2023. Será que saberíamos que uma pessoa ficaria famosa “dançando” em uma rede social e acumulando milhões de seguidores?

Será que descobriríamos que um apresentador sem carisma conseguiria um programa numa TV de quinta categoria?

Algum místico poderia ter contado que o cenário é de ladeira abaixo.

Proeza essa que só a televisão do Brasil é capaz de oferecer. Ao contrário de outras, como nos EUA, Argentina, Chile e países Europeus, onde a experiência sempre esteve em primeiro lugar.

Os veteranos em atividade atuam em horário nobre. Os mais novos ocupam horários considerados chaves. Sempre jogando no mesmo time.

Aqui tudo é um jogo de vaidade: um querendo o espaço do outro, puxando o tapete, fazendo uma “quizumba”, batendo um tambor, fazendo reza, colocando o nome na boca do sapo para conseguir os famosos “10 minutos de fama”.

Descontamos os cinco minutos dos 15, por conta do medo do “cancelamento”.

TV SEM FUTURO

Um nome como Geraldo Luís não ter um programa de auditório é algo inaceitável. Marcos Mion, ok, cumpre seu papel na Globo, mas é bom frisar que não inventou a roda: só está fazendo o “arroz com feijão”. Precisamos ser francos: os mesmos quadros, convidados e nada de novo.

Luciano Huck segue sendo o principal nome dos domingos. Patricia Abravanel já é tratada como sucessora natural do pai, Silvio Santos.

Rodrigo Faro renovou com a Record precisa parar de “dançar” e arregaçar as mangas para entregar um programa que dê para assistir do começo ao fim.

A mesma crítica – pesada eu sei! – vai para a Eliana, em sua zona de conforto. Celso Portiolli e seu ‘Passa ou Repassa‘ e seu “mais do mesmo”: acaba a torta na cara e vem aquele quadro patrocinado pela loja de varejo.

A TV precisa de diretores ousados, donos que aceitem ideias novas e que não só priorizem formatos de fora.

Somos criativos, criamos muitas coisas que foram copiadas por TVs no mundo todo, e principalmente: lançar urgentemente novos comunicadores, apresentadores, gente que faça televisão para entreter o telespectador.

Visar somente o bolso e os seus milhares de seguidores, que não migram para a TV aberta, não soma a audiência.

Muito pelo contrário: só joga contra.

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