Após 40 anos, disputa entre Silvio Santos e Zé Celso chega ao fim
Mais de 40 anos após Silvio Santos (1930-2024) e Zé Celso Martinez (1937-2023) travarem uma batalha por um terreno ao lado do Teatro Oficina, em São Paulo, a Prefeitura de São Paulo colocou fim na confusão. Na década de 1980, o dono do SBT comprou o lote com planos de erguer um arranha-céu para sua empresa, mas isso incomodou o dramaturgo. Nesta sexta-feira (6), o Grupo Silvio Santos firmou um acordo de desapropriação amigável e transição para uma propriedade no bairro Bela Vista.
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A decisão foi celebrada pelo Teatro Oficina, grupo teatral mais longevo do Brasil, com 66 anos de trajetória, e cuja sede foi eleita “o mais belo teatro do mundo” pelo jornal britânico The Guardian.
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A negociação chega ao fim, segundo comunicado do Grupo Silvio Santos, “após atingir um patamar justo e por decisão do Grupo Silvio Santos de abrir mão da disputa, visando ao benefício e bem-estar da população do bairro da Bela Vista – que faz parte da história do Grupo durante todos seus 65 anos – e de toda a cidade de São Paulo, que terá mais uma opção de lazer com o projeto de construção de um parque no local”.
A história do bairro se confunde com a história dos 65 Anos do Grupo Silvio Santos, fundado na Bela Vista, pelo meu pai, aos seus 31 anos de idade. Essa negociação foi uma vontade também dele em permitir que a comunidade vizinha tenha um novo parque e desejamos que seja um excelente espaço de convivência e lazer para a população.”
Renata Abravanel
presidente do Conselho de Administração do Grupo Silvio Santos.
O Grupo Silvio Santos entende que o desfecho desta negociação atendeu às expectativas de todos os envolvidos, e agradecemos pelo empenho e pela postura assertiva e técnica adotada pela Prefeitura, tanto na pessoa do Prefeito Ricardo Nunes quanto da Procuradora Geral do Município, Dra. Marina Magro B. Martinez, bem como do Promotor de Justiça, Dr. Sílvio Antônio Marques, pelo esforço em assegurar os recursos para compra do terreno.”
José Roberto Maciel
CEO do Grupo Silvio Santos.
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