Diretor diz que não é costume ter novela longa no Brasil
O diretor do SBT rebateu crítica a duração da novela infantil. Segundo Fernando Pelegio, no Brasil não há o costume de fazer novelas longas. Essa foi uma resposta a uma pergunta de jornalista que citou um “padrão mundial” de folhetins. Pelegio afirmou que é preciso respeitar o sistema brasileiro que é de novelas mais curtas. Em outros países, como Alemanha e Estados Unidos, tem folhetins que duram mais de um ano. A alemã General Hospital cruzou a barreira de quatro décadas. Só que essas produções são divididas em temporadas. Além disso, no exterior elas não são um grande produto artístico como é no Brasil.
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Pelegio defendeu novelas mais longas, porém entende que é preciso entender qual será a recepção do público para a atração e não tem uma previsão de quanto tempo vai durar a produção de “A infância de Romeu e Julieta”.
Já a autora Iris Abravanel afirma que respeita a direção e muitas vezes eles podem para que aumente o número de capítulos. A autora revelou que o diretor Reynaldo Boury foi responsável por estender a novela Poliana, que chegou na marca de 560 episódios, um pouco menos que a recordista Redenção, da extinta TV Excelsior, com 596 capítulos. Já a terceira produção mais longa do país foi O Machão (TV Tupi) – 1974, que teve 371 capítulos um pouco mais que a metade da duração da mais longa do Brasil.
Novela do SBT terá coprodução da Amazon
A novidade dessa novela do SBT é que ela terá uma parceria com o Prime Video, que será o coprodutor da atração. António Forjaz, o gerente da empresa no Brasil, afirmou que a grande quantidade de horas é algo que funciona. E dá resultado para a plataforma de streaming. prova disso é que Carrossel e Chiquititas apesar de só poderem ser vistas no Brasil são algumas das obras mais vistas na Netflix.