Edgar Moura Brasil, viúvo do dramaturgo Gilberto Braga (1945-2021), começou uma guerra judicial contra a Globo sobre pagamentos e direitos do novelista que ainda pode ter com as obras que ele produziu para a emissora líder de audiência.
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Na ação que está tramitando na 34ª Vara Cível do TJ-RJ (Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro), o decorador afirma que ele é um dos sócios da GT Produções Artísticas, criada pelo seu marido para assinar projetos com a Globo.
No processo, Moura Brasil relata que tentou entrar em acordo com o canal dos Marinho e que, via seus advogados, pediu que a Globo seja forçada a mostrar os acordos assinados com o marido. A GT afirma que a finalidade de levantar as informações seria para a preservação de “direitos patrimoniais e morais” de Gilberto Braga. Porém, o canal não respondeu aos contatos.
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Divulgação
A empresa informa que jamais divulgou informação sobre a venda de novelas para o exterior por exemplo. Escrava Isaura (1976) foi comercializada para mais de cem países.
“É notório que a Ré (Globo) vem há anos faltando com a transparência mínima necessária com as Obras Intelectuais da Autora, impedindo que sejam conhecidos e reconhecidos seus direitos patrimoniais e morais, além de não conhecer se estas obras estão respeitando as limitações temporais e modais de seus contratos, que foram, são ou podem vir a ser exploradas diuturnamente pelo grupo econômico”, afirma um dos advogados de Edgar.
Junto a isso, o viúvo do novelista também quer o pagamento da última parcela do contrato de Gilberto com a Globo, valor de aproximadamente R$ 290 mil que ainda não foi pago.
Por fim, com informações da Folha de São Paulo.