Faustão não furou a fila de transplante. Entenda como funciona o SUS

Logo após saída da Band, Faustão já traça novos planos (Reprodução/Band)

Faustão recebeu o transplante de coração neste domingo, 27 de agosto, o procedimento durou 2h30 e foi considerado um ”sucesso”. Agora, Faustão seguirá em acompanhamento médico intensivo na UTI (Unidade de Terapia Intensiva) e deve continuar em observação pelo menos por 4 semanas, por causa de risco de rejeição.

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O apresentador Fausto Silva
Reprodução Band

O apresentador era o segundo na fila de transplante, devido a gravidade, e a idade. Faustão tem 73 anos. O doador tinha 35 anos, além do tipo sanguíneo, outros fatores como a compatibilidade genética e o tamanho do órgão também são levados em conta. O Ministério da Saúde destacou que a posição na lista é considerada como um critério de desempate.

“A seleção gerada para oferta do coração deste receptor, através do sistema informatizado de gerenciamento do sistema estadual de transplantes, trouxe 12 pacientes que atendiam os requisitos”, explica a Central de Transplantes do Estado de São Paulo’, em nota divulgada.

“Destes, quatro estavam priorizados, sendo que o paciente ocupava a segunda posição nesta seleção”, acrescenta o comunicado.

Faustão
Faustão

Confira o boletim médico de Faustão na integra

Na tarde deste domingo, o paciente Fausto Silva passou por cirurgia para transplante de coração, no Hospital Israelita Albert Einstein, onde está internado desde 05 de agosto”, diz a nota. O Einstein foi acionado pela Central de Transplantes do Estado de São Paulo na madrugada de hoje, quando foi iniciada a avaliação sobre a compatibilidade do órgão, levando em consideração o tipo sanguíneo B. A cirurgia aconteceu no início da tarde e durou cerca de 2h30″.

O procedimento foi realizado com sucesso e Fausto Silva permanece na UTI, pois as próximas horas são importantes para acompanhamento da adaptação do órgão e controle de rejeição”, finaliza.

Como funciona a fila de transplantes?

No Brasil, todos os transplantes de órgãos respeitam o SNT, sejam eles custeados pelo SUS, por planos de saúde ou pagos pelo paciente.

Segundo o cardiologista Lázaro Miranda, o paciente só entra na lista após ter seu estado de saúde avaliado pela equipe médica. Contudo, se ele e a família concordarem, o médico pode inseri-lo no SNT.

Cada estado ou região organiza a sua própria lista e todas são monitoradas pelo sistema e outros órgãos de controle federais. A fiscalização é feita para que nenhuma pessoa conste em duas listas diferentes e que nenhuma norma legal seja desrespeitada.

A fila funciona por ordem cronológica de inscrição, mas é balizada por outros fatores, como gravidade e compatibilidade sanguínea e genética entre doador e receptor.

Porém, no caso de transplantes cardíacos, têm prioridade os casos em que o paciente necessita de assistência circulatória, ou seja, precisa de equipamentos que cumpram a função do coração ou de suas partes para sobreviver.

Internet virou uma terra sem lei

A desinformação sobre doação de órgãos pode injustamente prejudicar a credibilidade do sistema e, com isso, desencorajar pessoas que devem escolher se vão doar os órgãos de familiares. A Central de Transplantes do Ministério da Saúde tem credibilidade no Brasil e no mundo.

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