A Globo continuará apostando na história que levou milhares de telespectadores ao cinema: O Auto da Compadecida, de Ariano Suassuna, um dos clássicos do cinema nacional.
A obra ganhou uma chance inédita de retornar às telonas em um segundo filme.
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As gravações estão previstas para começar em julho. O martelo ainda não foi totalmente batido por conta da agenda dos atores, especialmente de Selton Mello.
O Auto da Compadecida: destaque na programação da Globo
Guel Arraes foi chamado para a produção, direção e roteiro do novo filme. Vale lembrar que há pouco mais de dois anos, o projeto foi colocado na roda de discussão, mas as conversas com o elenco foram intensificadas no ano passado.
Na primeira versão de O Auto da Compadecida, produzida há 25 anos, Selton Mello interpretou Chicó, e Matheus Nachtergaele fez João Grilo.
O longa contou com Lima Duarte, Diogo Vilela, Denise Fraga, Marco Nanini, Maurício Gonçalves, Luis Melo, Virginia Cavendish, Bruno Garcia, Aramis Trindade, Fernanda Montenegro, Rogério Cardoso, Paulo Goulart, entre outros.
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Produção do primeiro filme
O Auto da Compadecida nasceu originalmente como uma peça teatral escrita por Ariano Suassuna em 1955 e encenada pela primeira vez em 1956. Em 1999, foi adaptada como uma minissérie exibida pela Globo que continha mais tramas paralelas. Estas partes foram removidas do filme.
Nessa época, o diretor Guel Arraes procurou Ariano Suassuna para que ele fizesse uma adaptação cinematográfica da peça, acrescentando cenas de outros espetáculos, como O Santo e a Porca e Torturas de um Coração.
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O escritor disse: “Como são obras no mesmo estilo de O Auto, ou seja, com histórias populares, eu aceitei”. O diretor foi mais além e incluiu influências de Decamerão, de Boccaccio, no filme.
Entre as passagens omitidas no filme estão o gato que “discome”, na qual João Grilo e Chicó tentam enganar Dora, apresentando-lhe um gato que evacuava moedas de prata; e a primeira invasão dos cangaceiros à cidade de Taperoá.
Sucesso comercial e líder de bilheterias
O filme se tornou um grande sucesso comercial no Brasil, atraindo quase 2,2 milhões de pessoas nos cinemas. Trata-se do filme brasileiro mais visto no país em 2000, arrecadando mais de R$ 11 milhões em bilheteria.
Enquanto isso, Oscar tem vencedor premiadíssimo
A cerimônia da 95ª edição do Oscar, a principal premiação do cinema internacional, aconteceu neste domingo (12), no Teatro Dolby, em Los Angeles (EUA).
‘Tudo em Todo Lugar ao Mesmo Tempo‘ foi a grande vencedor da noite, levando 7 dos 11 prêmios que concorria. São eles: Melhor Filme, Direção, Atriz, Ator Coajudvante, Atriz Coadjuvante, Roteiro Original e Montagem.
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Além de fazer história no Oscar, o filme se tornou o mais premiado da história do cinema, conquistando 165 prêmios nesta temporada.
Outro destaque da premiação foi o longa alemão ‘Nada de Novo no Front‘, conquistando quatro categorias: Melhor Filme Internacional, Direção de Arte, Fotografia e Trilha Sonora Original.Brendan Fraser marcou seu retorno a Hollywood com ‘A Baleia’ e ganhou como Melhor Ator. O filme também venceu na categoria de Cabelo e Maquiagem.
Guillermo del Toro venceu mais um Oscar, dessa vez por ‘Pinóquio’, em que usou a técnica stop-motion para dar vida à uma nova versão do boneco de madeira.