Igreja Universal entra em atrito com Bolsonaro

Igreja Universal - Angola- Reprodução Internet

A expulsão de bispos da Igreja Universal do Reino de Deus de Angola causou um verdadeiro ruído entre Edir Macedo, dono da Record TV e líder da igreja, e o Presidente da República, Jair Bolsonaro (sem partido).

Aliado de Bolsonaro, o canal está acusando o Itamaraty e o Governo Federal de descaso sobre o problema enfrentado pelos membros da Universal com o governo angolano. O sentimento é que estão dando pouca importância ao caso.

Nove missionários da Universal foram deportados. Segundo informações do jornalismo da Record TV, a maioria deles estavam há mais de 20 anos em Angola e trabalhavam em projetos sociais.

Todos foram recebidos no aeroporto pelo Bispo Edir Macedo, Cristiane Cardoso, filha de Edir, e Bispo Renato Cardoso, marido de Cristiane. Além deles, outros pastores, bispos e fiéis foram ao desembarque de Guarulhos, gerando aglomeração durante a pandemia.

O jornalismo da Record TV está dedicando longos minutos em reportagens para cobrar respostas das autoridades brasileiras e angolanas sobre a retirada dos líderes do país africano. O tom da cobrança vem subindo nos últimos dias.

Um mal-estar atingiu com força a bancada evangélica, em Brasília, que é composta por 91 deputados e sustenta a base do governo Bolsonaro.

Vale lembrar que Flávio Bolsonaro, senador pelo RJ, e Carlos Bolsonaro, vereador pela capital fluminense, são filiados ao Republicanos, antigo PRB. O partido é ligado ao bispo Edir Macedo, dono da Igreja Universal.

Procurados pelo site, um dos deputados eleitos e que está alinhado com a Igreja Universal do Reino de Deus declarou que a deportação dos bispos foi uma retaliação do governo angolano. Ele não descarta que o governo brasileiro entre em uma crise diplomática com Angola por conta desse fato. A fonte será preservada a pedido do parlamentar.

A Igreja Universal alega que seus membros foram deportados em desacordo com a lei, desrespeitando, inclusive, tratados internacionais. Na visão dos religiosos, a ação é uma perseguição religiosa e política, que acontece há mais de um ano no país.

O Aqui Tem Fofoca procurou a assessoria de imprensa da Igreja Universal do Reino de Deus e o partido Republicanos. Não tivemos respostas até o momento do fechamento desta nota. Caso seja feito, este espaço será atualizado.

O Palácio do Planalto não respondeu aos contatos feitos pelo site.

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