Silvio Santos sempre teve o jornalismo do SBT embaixo de seus braços. A palavra final é dele. No ano passado, por conta da política, o “Dono do Baú” tirou do ar uma edição do SBT Brasil. Na época, causou uma profunda indignação interna, surpreendendo a alguns, como seu genro, Fábio Faria, casado com Patrícia Abravanel. O “dono da estação” sempre deixou público que a TV é uma concessão do governo, ou seja, que, então, o ex-presidente Jair Bolsonaro era naquele momento seu “patrão”. Atualmente, o cenário é outro: Lula é novo “patrão” de Silvio Santos.
Vamos voltar ao túnel do tempo na emissora. Em 1981, foi uma correria e um transtorno promover o debate Franco Montoro e Reynaldo de Barros, candidatos ao Governo de São Paulo.
Anos depois, quando Boris Casoy trocou o SBT pela Record em 1997, a emissora de Silvio seguiu apresentando o seu telejornal diário por mais um ano e pouco. Em seguida, interrompeu os trabalhos e mandou todo mundo embora.
Na ocasião, o departamento de jornalismo foi praticamente extinto. Para atender um mínimo de informação diária, eram apresentados pequenos boletins, distribuídos ao longo da programação, chamados de “Notícias da Última Hora“.
SBT nas madrugadas virou uma piada
O SBT precisa reforçar o seu jornalismo. O ‘Primeiro Impacto’, que tem duração de longas horas, é um produto cansativo e pouca gente aguenta assistir Dudu Camargo, logo pela manhã.
O SBT Brasil tem uma roupagem legal, porém, falta, às vezes, um “Q” em sua programação. Uma qualidade que poderia ser melhor.
O SBT News na TV, visando “encher linguiça”, reprisou na madrugada de sábado e domingo para segunda, o Podcast Poliana. Isso mesmo, que você leu: um podcast da novela infantil durante 52 minutos.
O que tem isso haver com o jornalismo?