Justiça nega pedido de Willian Bigode para desbloquear suas contas em golpe das criptomoedas

O jogador Willian Bigode nos tempos de Fluminense. Reprodução/Instagram

O suposto golpe das criptomoedas que envolveu o nome de ex-atletas do Palmeiras ganhou mais um capítulo nos últimos dias. A justiça rejeitou o pedido do atacante Willian Bigode (Athletico Paranaense) para desbloquear o dinheiro das contas de sua empresa, que, supostamente, está envolvida no golpe.

De acordo com o Blog do Perrone, do Uol Esporte, o juiz Christopher Alexander Roisin, da 14ª Vara Cível de São Paulo, negou o pedido de desbloqueio das contas da WJLC Consultoria e Gestão Empresarial.

É importante lembrar que, essa ação foi movida pelo lateral Mayke, que joga no Palmeiras e por sua esposa Rayanne de Almeida. O casal investiu dinheiro na Xland, empresa que, supostamente, deu um golpe em Mayke e em Gustavo Scarpa, atual jogador do Nottingham Forest (ING). Inclusive, Scarpa perdeu R$ 6,3 milhões nesse golpe enquanto Mayke perdeu R$ 4,5 milhões.

O jogador Willian Bigode nos tempos de Palmeiras. Reprodução/Instagram
O jogador Willian Bigode nos tempos de Palmeiras. Reprodução/Instagram

Parceria de Willian Bigode com a Xland

Supostamente, a WJLC estaria atuando em parceria com a Xland, o que a tornou suspeita do golpe. No entanto, Willian Bigode sempre negou os fatos e gravou um vídeo afirmando ser tão vítima quanto Scarpa e Mayke. Aliás, foi justamente isso que a defesa da WJLC alegou quando pediu o desbloqueio das contas.

No recurso, a empresa de Willian afirmou que existiam “erros” na medida de tutela que bloqueou R$ 7,8 milhões de suas contas. Além da empresa de Willian, a própria Xland e a Soluções Tecnologia também tiveram suas contas bloqueadas.

A defesa da WJLC foi categórica ao afirmar que Willian “também foi vítima do golpe” da Xland e que não fez parte do contrato atrelado aos investimentos feitos por Mayke e Scarpa.

O principal motivo para o juiz rejeitar o recurso foi o fato de haver ‘relação de consumo’ entre a empresa de Willian e a família de Mayke. Nesse sentido, o jogador do Athletico Paranaense teria sugerido que o lateral palmeirense fizesse o investimento na época em que jogavam juntos.

Além disso, ao mostrar o projeto das criptomoedas para o colega de time, a WJLC teria afirmado que o investimento era seguro. Ou seja, Willian supostamente garantiu que o projeto da Xland traria retorno e não prejuízo.

WJLC entrará com recurso

Em comunicado oficial, a WJLC disse que entrará com recurso para derrubar a decisão do juiz, pois acredita que o veredito foi “precário e prematuro”. Além disso, a empresa reiterou que “não possui responsabilidade” no dinheiro que Mayke e Scarpa investiram na Xland.

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