A cantora e sambista Leci Brandão (79 anos) foi internada às pressas para o Hospital Copa D’Or, localizado em Copacabana, na Zona Sul do Rio de Janeiro. Leci sentiu dores em um dos braços e no pulso durante um voo da ponte aérea entre São Paulo e a cidade carioca. O incidente ocorreu neste sábado (23/09). A notícia, dada por Leo Dias, foi confirmada pelo Aqui tem Fofoca por meio de sua equipe.
“Após o voo da ponte-aérea São Paulo/Rio de Janeiro, Leci desembarcou e teve dificuldade em movimentar a mão, percebendo algo no pulso. Ela foi levada do pronto-socorro do aeroporto para o Copa D’Or, onde fez exames e está bem”, informou o empresário.
Segundo sua equipe, a alta do hospital deve ocorrer em breve já que não foram encontrados problemas neurológicos.
Mais sobre Leci Brandão
Leci Brandão nasceu no Rio de Janeiro, em 12 de setembro de 1944. É cantora, compositora e uma das mais importantes intérpretes de samba da música popular brasileira. Sua carreira musical teve início na década de 1970, e ela se tornou a primeira mulher a participar da ala de compositores da Estação Primeira de Mangueira, no Rio de Janeiro. Leci gravou ao longo de sua trajetória 25 álbuns, incluindo três compactos e dois DVDs.
Além de sua carreira artística, Leci também se destacou como comentarista dos desfiles das escolas de samba do Rio de Janeiro pela TV Globo, entre 1984 e 1993. Após uma pausa de seis anos, voltou a comentar o Carnaval carioca de 2000 a 2001. Posteriormente, passou a comentar os desfiles das escolas de samba de São Paulo entre 2002 e 2010.
Luta Social e Carreira Política
Em 2004, Leci Brandão tornou-se Conselheira da Secretaria Nacional de Políticas de Promoção da Igualdade Racial e membro do Conselho Nacional dos Direitos da Mulher, ocupando esses cargos por dois mandatos consecutivos, totalizando quatro anos de atuação.
Em 2010, ela filiou-se ao PCdoB e candidatou-se ao cargo de deputada estadual por São Paulo, sendo eleita e reeleita em 2014 e 2018. Como parlamentar, Leci dedica-se especialmente à promoção da igualdade racial, ao respeito às tradições de matriz africana e à defesa da cultura popular brasileira.
Enfim, como a segunda deputada negra da história da Alesp, levanta questões importantes relacionadas às populações indígenas e quilombolas, à juventude, principalmente a pobre e negra, às mulheres e ao segmento LGBT. Em 2022 foi reeleita como deputada, iniciando assim o seu quarto mandato na casa.