Mesmo em crise, donos de emissoras de TV resistem em vendê-las

TV passa por forte crise

Mesmo em crise, donos de emissoras de TV resistem em vendê-las. As emissoras de TV enfrentam a pior crise de audiência nos últimos anos, e uma das principais razões para isso é a mudança do cenário midiático com o avanço da tecnologia e a popularização dos conteúdos na internet.

Com o surgimento de plataformas de streaming, redes sociais e conteúdo on-demand, o público tem cada vez mais opções de entretenimento e informação, o que afeta diretamente a audiência das emissoras de TV tradicionais. Aliás, o período da pandemia, principalmente em 2020, fez com que as plataformas de streaming ficassem mais populares.

No entanto, mesmo diante dessa crise, muitos donos de emissoras não querem vender suas respectivas concessões. Há algumas razões para isso.

Prestígio e influência política

Primeiramente, o prestígio e a influência política que uma emissora de televisão pode proporcionar são fatores de grande importância para muitos proprietários.

Em suma, ter uma emissora de TV significa ter um meio de comunicação de massa, que pode ser usado para disseminar ideias e influenciar a opinião pública. Isso é especialmente relevante em contextos políticos, onde a mídia desempenha um papel crucial na formação de opiniões e na condução de discursos.

Além disso a venda de uma emissora de televisão pode envolver questões delicadas, envolver política e também o custo para quem compra é bem alto. Em muitos países, o processo de concessão e licenciamento de emissoras é regulado pelo governo e está sujeito a critérios e exigências específicos. E aqui no Brasil, a venda de uma concessão precisa passar por uma comissão e ser aprovada pela Câmara dos Deputados. Enfim, existe todo um processo para que a venda seja concluída e isso pode gerar questionamentos e dificuldades burocráticas.

Esperança na recuperação da audiência

Por outro lado, outro fator que pode contribuir para a resistência dos donos de emissoras em vender suas concessões é o potencial de recuperação da audiência. Mesmo diante da crise, as emissoras ainda possuem um público fiel e consolidado, boa parte sendo de faixa etária acima dos trinta anos. Essas pessoas ainda têm o hábito de assistir à televisão tradicional e representam uma parcela significativa da audiência. Portanto, os donos de emissoras podem acreditar que é possível reverter a crise, investindo em estratégias de conteúdo e programação que atraiam um público mais jovem e se adaptem às novas formas de consumo.

Renovação e transformação

A transformação do cenário do consumo de conteúdos digitais é uma realidade e as emissoras precisam se reinventar para se manterem relevantes.

Investir em plataformas digitais, produzir conteúdo multiplataforma e buscar parcerias estratégicas são algumas das estratégias que podem ser adotadas para enfrentar essa crise. Aliás, é isso que a TV Globo vem fazendo ao oferecer aos telespectadores o serviço pago do Globoplay. O SBT também segue com algumas parcerias com plataformas de streaming além de ter a sua própria plataforma digital grátis, embora seja bem modesta.

Enfim, é fundamental que as emissoras se adaptem às novas formas de consumo de mídia e busquem estratégias inovadoras para enfrentar essa crise e se manterem relevantes no cenário midiático atual.

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