Morre Kaka Di Polly, uma das pioneiras na luta pela classe LGBTQIAP+

Morreu nesta segunda-feira (23), em São Paulo, a drag queen Kaká di Polly, ícone da noite e do ativismo em favor da classe LGBTQIAP+.

A artista deixou o seu legado na história dos direitos civis no Brasil ao deitar no asfalto da Avenida Paulista para impedir que policiais barrassem um pequeno grupo que formou a 1ª Parada Gay da cidade de São Paulo.

“Em nome da família, com muito pesar, comunicamos o falecimento da Kaká di Polly na tarde de hoje. Assim que tivermos as informações sobre o velório e enterro informaremos!”, dizia a publicação, feita durante a noite.

“Sinceros sentimentos a toda Família! Obrigada sempreeee, querida amiga!”, escreveu Nany People.

No cenário noturno, Kaká virou uma celebridade ao ser uma das primeiras drags do país. O fato de ser uma pessoa “plus size” ampliou ainda mais a importância de sua presença em espaços públicos.

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Pela semelhança física e o mesmo destemor contra o conservadorismo pelo direito de existir, havia comparações de Kaká di Polly com a drag-atriz norte-americana Divine (1945-1988), imortalizada no clássico filme underground ‘Pink Flamingos’.

Em vida, conseguiu o devido reconhecimento por sua atuação política e o talento artístico. Concedeu várias entrevistas na TV, inclusive no ‘Programa do Jô’, na Globo.

Nascida Carlos Alberto Polycarpo, a drag queen lendária tinha 63 anos, era graduada em Psicologia e deixa seu companheiro. A causa da morte não foi divulgada.

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