Prestes a fechar, Jovem Pan tenta se aproximar de Lula

Na semana passada, diretores da Jovem Pan se reuniram com políticos e ministros próximos ao presidente Lula (PT). O objetivo era intencionar que o canal de notícias do grupo mudou sua linha editorial e que quer ter uma relação cortesa com o governo que chegou ao poder em janeiro deste ano.

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Chefiadas por Marcelo Carvalho, vice-presidente do grupo e irmão de Antônio Augusto do Amaral Carvalho Filho, o Tutinha, as conversas começaram a ocorrer com grande frequência a partir de março. Nos últimos meses, a emissora vem realizando grandes demissões e reformulações para mudar a imagem da empresa.

Entre elas, estão o corte de comentaristas extremistas, como Augusto Nunes, Zoe Martinez e Rodrigo Constantino, alinhados ao bolsonarismo. Conforme a Folha de São Paulo publicou recentemente, a empresa teve somente R$ 2,4 mil investidos pelo governo federal.

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Com situação crítica, Jovem Pan testa aproximação com Lula

Thiago Pavinatto e o presidente Lula
Reprodução Divulgação

Sob o governo Bolsonaro (PL), de 2019 a 2022, a Jovem Pan assinou contratos que somados rendeu R$ 18,8 milhões segundo dados públicos da Secom (Secretaria de Comunicação Social) da Presidência da República. Nesses números, não estão somados publicidades de bancos e gigantes estatais, como a Petrobras.

A empresa informa que está dando liberdade para opiniões diferentes e a uma direita moderada. Entre os exemplos estão Tiago Pavinatto, que apresenta o Linha de Passe e é comentarista de Os Pingos nos Is, que vem obtendo sucesso na TV por assinatura.

Conforme o portal F5, da Folha de São Paulo, antecipou, a empresa está ensaiando um acordo e finalizar o caso antes dele chegar à Justiça.