A jornalista Adriana Araújo deixou a Record TV em março deste ano e, após 15 anos de trabalho na emissora, ingressou com uma ação na Justiça do Trabalho.
Adriana pediu para reconhecer seu vínculo empregatício com o canal de Edir Macedo. Ela afirma ter sido “discriminada” durante a mudança de modalidade contratual.
O processo foi conduzido na 63ª Vara do Trabalho de São Paulo e já foram realizadas duas audiências entre a jornalista e a Record. As informações são do site Notícias da TV.
Adriana Araújo trabalhou entre 2006 e 2021 com contrato de Pessoa Jurídica (PJ), onde seu regime de trabalho era realizado através de prestação de serviços, sem vínculo empregatício. Ou seja, não possuía registro em carteira de trabalho. A âncora emitia notas mensais para receber seu pagamento.
Em 2016, muitos colaboradores da Record migraram de PJ para CLT. A medida ocorreu para evitar futuros processos trabalhistas.
Só que Adriana Araújo não foi uma das profissionais abrangidas pela medida, continuando até o fim do seu contrato como PJ. A jornalista informou à justiça que foi vítima de discriminação corporativa por não poder ingressar no sistema CLT, mesmo atendendo a todos os requisitos.
CHEGADA E SAÍDA DA RECORD
Adriana Araújo foi contratada pela Record em 2006. Junto com Celso Freitas, assumiu o Jornal da Record.
Em 2009, a emissora tirou Ana Paula Padrão do SBT para fazer dupla com Celso. Adriana passou a ser correspondente especial e participou de diversas reportagens no Brasil e no exterior. Ela trabalhou na cobertura do resgate dos mineiros chilenos, em 2010, e do acidente nuclear de Fukushima, em 2011, no Japão.
Com a saída de Ana Paula Padrão, em 2013, Adriana voltou à bancada do JR, onde ficou por sete anos.
Depois de criticar as ações de Jair Bolsonaro durante a pandemia, Adriana Araújo entrou em rota de colisão com o comando do jornalismo da emissora e teve seu posto de âncora rebaixado, assumindo por alguns meses o Repórter Record Investigação.
A jornalista está em negociações com a Band para assumir o Jornal da Noite.
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