Para quem acorda cedo ou dorme tarde, o Hora Um não tem nada de atrativo. É cansativo, forçado e peca demais pela informalidade.
O jornalismo nesta década adotou um tom informal. Monalisa Perrone, Thiago Oliveira e Jacqueline Brasil levam ao telespectador as principais notícias da noite, da madrugada, do esporte e da previsão do tempo.
O que tem de errado?
Quando ganhou mais uma hora, começando às 4h, o telejornal precisou de conteúdo para sustentar a sua duração. Apostou em blocos do noticiário policial, para concorrer com o extinto ”SBT Notícias”, cancelado pelo SBT.
Mesmo com uma equipe grande, com afiliadas em todo o Brasil, o telejornal das madrugadas da Globo toma rasteiras do Primeiro Impacto, agora, com o SBT iniciando os trabalhos no mesmo horário.
Gigante, o Hora Um requenta notícias do Jornal Nacional, Jornal da Globo e até material exibido na Globo News, canal de notícias do Grupo Globo. A vantagem em cima da concorrência é ter correspondentes internacionais. De resto, é cansativo, forçado, foge dos padrões de outros telejornais da emissora.
Para quem precisa dormir é um santo calmante.