Angélica expõe abuso e pressão por virgindade aos 14 anos: “Agressão”

A apresentadora Angélica (Foto: Divulgação)
A apresentadora Angélica (Foto: Divulgação)
A apresentadora Angélica (Foto: Divulgação)

A apresentadora Angélica surpreendeu ao abrir o jogo sobre seus traumas do passado e relembrou um período conturbado de sua carreira como estrela-teen.

Durante participação no programa Conversa com Bial que foi ao ar na última sexta-feira, 12 de maio, a esposa de Luciano Huck falou sobre as violências que sofreu na adolescência no mundo da fama.

Então, ela relembrou o sucesso repentino quando ganhou fama aos 14 anos com o hit Vou de Táxi. Dessa forma, Angélica passou a fazer turnê pelo Brasil e passou por vários perrengues nesse período.

“Era uma agressão. Eu sofri um abuso moral muito nova, com 14 anos. E não foi um veículo que me perguntou, dois. Todo mundo queria saber se eu era virgem. E faziam essa pergunta. E eu era, só que eu era uma menina”, contou a famosa.

Durante a conversa com Pedro Bial, a loira expressou pena ao olhar para trás e lembrar da jovem que foi. No entanto, ela assegurou que viveu momentos positivos ao amadurecer. Angélica compartilhou que teve uma espécie de “adolescência tardia”, pois não teve a oportunidade de aproveitar sua juventude do jeito que desejava.

“Quando eu vejo, ouço e lembro disso, eu tenho muita pena daquela menina. Era uma violência. Acho que eu vivi bastante coisa das quais eu sobrevivi aos trancos e barrancos, mas vivi muitas coisas que machucaram”, descreveu.

Além disso, ela comentou que aproveitou a adolescência tardia e beijou muito na boca até completar 30 anos e se casar com Luciano Huck.

(Foto: Divulgação)

Angélica fala sobre conservadorismo

Angélica ressaltou a relevância do progresso da sociedade em relação a questões mais conservadoras nos tempos atuais. A apresentadora visualiza um futuro promissor, no qual haverá maior liberdade para as próximas gerações discutirem abertamente sobre sexo e intimidade.

“A gente está em um momento revolucionário. De um tempo para cá, a gente esta podendo falar, podendo se tocar, trocando esse tipo de informação que é tão importante. Quando a gente fala de sociedade patriarcal, de machismo, é isso. Fico feliz porque eu percebo que a gente está preparando um caminho muito mais bacana para minha filha. Vou ter abertura com ela para conversar disso.”, disse ela.