Aracy Balabanian sempre foi uma bordadeira da arte. Construía cada papel como uma colcha de retalhos, transitava entre o humor, a dramaticidade e a vilania como se trocasse de roupa. Era um furacão em cena.
Estrela do teatro, TV e do cinema, Aracry enfrentou em silêncio sua doença. Não fez dela o palco de especulações, poucos amigos sabiam do estado de saúde da veterana, que nos deixou hoje (07/08), aos 83 anos, vítima de câncer no pulmão. Ela recebia cuidados paliativos, foi internada na última semana quando teve uma piora no seu quadro de saúde.
Para à Revista Quem, a secretária pessoal da atriz declarou: “Já estávamos cientes que era o fim”.
Sua última aparição pública, foi visitando o filho da amiga Claudia Raia, que levou até Aracy, é o último registro em redes sociais.
Discreta e com muito respeito, a notícia sobre o estado de saúde de Aracy não saiu em nenhuma manchete de jornal, site. Sua última entrevista na TV, foi para à Globo, onde era contratada, conversou com Pedro Bial, em agosto do ano passado. A Globo vai reprisar o programa, logo após o Jornal da Globo.
Com mais de 60 anos de carreira, Aracy deixa um legado para a teledramaturgia brasileira. O Brasil perde uma estrela que por anos, ao lado seu amigo Miguel Falabella, alegraram o país por anos, com gargalhadas e tiradas da Cassandra. A TV está de luto, a arte perde mais uma pessoa que pela simplicidade da vida, ensinou e deu valor ao ofício de interpretar com maestria.