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Ator de Coração de Estudante, que enfrentava transtorno mental, morreu cedo

Ator de Coração de Estudante que enfrentava transtorno mental morreu cedo (Reprodução/O Globo)

Você se lembra da novela Coração de Estudante? Ela foi transmitida em 2002, pela TV Globo e encantou o coração dos brasileiros com a participação de Helena Rinaldi, Fábio Assunção, Paulo Vilhena, Adriana Esteves e outros consagrados atores como Betito Tavares.

Infelizmente, um desses atores, Betito Tavares, nos deixou muito cedo. No núcleo principal, Paulo Vilhena era um dos destaques da novela e contracenava com o ator.

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Ator de Coração de Estudante que enfrentava transtorno faleceu cedo

Ator de Coração de Estudante que enfrentava transtorno mental morreu cedo (Reprodução/O Globo)

Ator de Coração de Estudante que enfrentava transtorno mental morreu cedo (Reprodução/O Globo)

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Em síntese, na trama, o ator deu vida ao estudante Fábio, apaixonado por Luciana (Jana Palma) e morador de uma república. No entanto, ele também contracenava com outros atores como Betito Tavares que deu vida ao personagem Cardosinho, que esconde suas origens.

E além disso, era funcionário da clínica do dentista Armando (Ricardo Petraglia) e se apaixona por Eneida (Ana Bartatti). Entretanto, o ator faleceu aos 42 anos em 14 de dezembro de 2022 após uma década longe dos palcos e dos estúdios.

Em suma, o ator teria sido diagnosticado com esquizofrenia. Assim, segundo contou sua irmã ao portal Uol, passou a ficar muito triste e a situação piorou por não conseguir voltar ao meio artístico.

“Betito Tavares não aguentou a tristeza”, afirmou a irmã do ator.

“Vieram os sentimentos de solidão e de medo, por um possível desprezo. Foi difícil cair a ficha de que havia um problema psiquiátrico. Quando a gente percebeu, foi difícil fazer ele entender que tinha. Ele não aceitava o problema”, lamentou.

“Quando a gente conseguiu fazer algo, já estava um pouco avançado. Passamos uns oito anos tentando (…). Ele não queria o tratamento”, prosseguiu. “Só em 2021 ele aceitou e ficou internado por seis meses”.

Infelizmente, com o agravamento da doença não conseguia mais decorar os textos, impedindo seu retorno a TV.

“Isso fez com que ele ficasse triste, ainda mais. A esquizofrenia provoca depressão…É muito difícil ver um transtorno tirar o brilho tão grande da pessoa. Há muito preconceito e ele ficou sozinho. Tinha fama, visibilidade e, de repente, a doença tirou tudo”, finalizou.

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