Uma autora e um ex-diretor de novelas da Record negaram uma suposta pressão do canal para que seus profissionais se convertessem e fossem evangélicos. Emílio Boechat, que fez o folhetim Gênesis, afirmou ao site Metropoles que nunca se sentiu coagido a se converter e decidiu sair da emissora por vontade própria. Ainda segundo Boechat, a rescisão foi amigável. Mesmo assim, disse que não sabe o que se passa por colegas e eles estão protegidos por leis autorais e trabalhista. Ainda que a prática deve ser investigada e se houve algum desvio da prática contratual
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Autora Cristianne Fridman também disse que não sofreu nenhuma pressão para fazer parte da Igreja Universal do Reino de Deus enquanto esteve na Record.
E que não entrou em contato com Paula Richard, escritora da novela “Jesus” (2018) , que é a responsável pelo processo contra o canal de por intolerância religiosa. A autora também disse que não entrou com um processo contra a emissora.
E ainda relevou que teve uma relação “profissional” e de respeito com Cristiane Cardoso, filha de Edir Macedo, e responsável pela área de novelas da Record.
Anteriormente, Record diz que é contra intolerância religiosa
O site Notícias da TV afirmou em reportagem que a Record é alvo de acusação. Dos autores, só Paula Richard, que fez “O Rico e Lázaro”, levou a situação à Justiça. A escritora solicita R$ 5,6 milhões de indenização e teria anexado falas de colegas que afirma terem enfrentado a mesma situação. Até agora ninguém revelou essa situação em público.
Em nota, a Record se defende das acusações e diz que é contra qualquer tipo de intolerância, inclusive a religiosa. Ainda anunciou que tomará todas as providências judiciais necessárias com relação à acusação sofrida. Já a defesa de Paula Richard diz que a autora não comentará as declarações.