Audiência

Bolsonaro no Ratinho dá menos Ibope do que novelas mexicanas

Ratinho

Ratinho foi até Brasília para entrevistar, mais uma vez, o presidente da República, Jair Bolsonaro. O apresentador é um dos apoiadores ferrenhos do Governo.

A entrevista foi exibida na sexta-feira (30) e não registrou expressivos índices de audiência. O SBT registrou média de 5,6 pontos com o Programa do Ratinho, empatando tecnicamente com a Record TV.

A Globo liderou com a novela Império e os flashes da Olímpiada de Tóquio, com 22 pontos de média.

MEXICANAS DÃO MAIS AUDIÊNCIA QUE BOLSONARO

Com suas novelas mexicanas, o SBT reuniu mais telespectadores do que com a entrevista com Bolsonaro.

Coração Indomável cravou 7,4 pontos de média e pico de 8.2, enquanto. Já Amores Verdadeiros ficou com 7,5 de média e pico de 8,1.

Um ponto de audiência em São Paulo equivale a 76.577 domicílios.

RATINHO EM CRISE

Ratinho perdeu uma boa fatia de sua audiência e não tem conseguido superar a Record em sua faixa horária. Chegar a 7 pontos de média tem sido um fato raro.

A queda de audiência aconteceu após a atração se tornar um palanque político, recebendo quase que toda semana, Ministros, governadores e personalidades ligadas a Bolsonaro.

JUNTOS ATÉ O FIM

Em dezembro de 2020, Ratinho já foi pescar com o Presidente em meio à pandemia. Na ocasião, o vídeo foi publicado pelo Ministro das Comunicações, Fábio Faria, genro de Silvio Santos e casado com Patrícia Abravanel.

Sem seguir a nenhum protocolo de segurança contra o novo coronavírus, Ratinho, Bolsonaro, Faria e Jorge Seif Junior, secretário nacional da pesca, apareceram sem máscara. Todos geraram aglomeração dentro de um barco, em Santa Catarina.

“Estou aqui com o ministro Faria, com o Coronel e, mais importante de tudo, Bolsonaro vai pescar. É gente como a gente! E ainda com o secretário da pesca”, disse Ratinho no vídeo.

O apresentador testou positivo para Covid-19 em outubro do ano passado.

No dia em que foram pescar, o Brasil somava a triste marca de 188.285 mortes pela Covid-19.

Passados sete meses, mais de 557 mil brasileiros morreram em decorrência da doença.

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