José Luiz Datena (PSDB) se emocionou bastante ao fim da sabatina promovida pela Folha de S.Paulo e UOL nesta sexta-feira (13). O apresentador do Brasil Urgente e atual candidato à Prefeitura de São Paulo chorou ao falar que não conseguiu garantir votos suficientes e admitiu que poderá deixar a política ao final das eleições, encerrando seu eterno ciclo de candidaturas (e desistências) aos mais diversos cargos públicos. O jornalista já disse em outras ocasiões que deve retornar ao jornalismo caso não consiga se eleger.
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“Ainda tenho esperança. Realmente, tenho esperança. Outra coisa que reforcei nessas eleições é que eu tentei ajudar as pessoas a votar em mim. Eu, até agora, não consegui, porra, o que eu posso fazer? Outra coisa que encerro bem, tendo respeito por vocês jovens de imprensa, eu que já sou um velho jornalista, reconheço a ética e a capacidade da maioria de vocês. Muito obrigado”, disse, tirando os fones de ouvido e levantando da cadeira.
Apresentador falou do corpo a corpo nas ruas
Primeiro, Datena disse que a vida do povo é muito pior do que aquilo que vê pela televisão e que a experiência de andar pelas ruas foi o melhor da campanha até agora.
“A melhor coisa foi estar no meio do povão. Se vocês verem o carinho que o povão tem comigo. É uma coisa bacana, que eu não tinha ideia, porque saio do trabalho e vou pra casa, não vou a lugar nenhum. De repente [na campanha], vou a lugares populares e o povo vem pra cima de mim e chora, não sei se de alegria ou tristeza, diz que vê meu programa. Sentir de perto a dureza das pessoas nas ruas”, disse.
“O que gostaria de ter sido, infelizmente, vou morrer sem cumprir o meu sonho. É uma pena, né? Já escrevi um livro, já fiz tudo que poderia fazer na comunicação, entendeu? Então o sonho que eu tinha era de servir ao povo, como senador, que teria sido melhor, com mais tempo de me aperfeiçoar politicamente, aprender melhor, e não entrando de cara numa disputa majoritária”, disse.
Anteriormente, ao falar sobre o resultado da última pesquisa Datafolha, que o colocou na quinta colocação, com 6% das intenções de voto, o tucano afirmou que foi um desestímulo.