A Record prepara uma onda de demissões que pode atingir 300 funcionários. Primeiramente, esta coluna soube na noite desta quinta-feira (20) que o “passaralho” deve começar já nos próximos dias. Dessa vez, no entanto, todos os setores da emissora serão atingidos: jornalismo, departamento de novelas, apresentadores e produção. A ordem veio de cima. O intuito é cortar custos, como está ocorrendo na Globo, onde os cortes atingiram o jornalismo, esporte e entretenimento. Segundo fontes, a TV de Edir Macedo tem passado por dificuldades financeiras.
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Contudo, a ordem, segundo os fontes desta coluna, é que as demissões aconteçam aos poucos e sem alardes. Todo mundo está de sobreaviso e com medo de perder o seu posto de emprego.
Desde o início de abril, mais de 20 trabalhadores já foram demitidos. Entre eles, repórteres, produtores, apresentadores nas praças da Record em São Paulo, no Rio de Janeiro e Belo Horizonte.
Procurada, a Record não respondeu aos contatos do site.
Enquanto isso, produção de telejornal da Record estão em pé de guerra
Várias praças que produzem o Balanço Geral estão em pé de guerra com a Record TV. Já não bastasse tudo que está acontecendo no jornalismo da emissora, há mais briga de egos e fofocas de bastidores.
A situação começa no Balanço Geral Manhã até o Jornal da Record – 24 horas, atingindo ainda o Domingo Espetacular. O jornalismo do canal da Barra Funda passa por uma crise interna sem controle.
A reclamação maior ocorre em relação a algumas praças que precisam interromper o noticiário local para exibir blocos da Igreja Universal.
Por exemplo, a Record TV Paulsita precisa dar uma pausa no Balanço Geral para exibir o conteúdo religioso. A audiência despenca em 50%. Com sede na cidade de Bauru e sucursais nas cidades de Sorocaba e Marília, a emissora conta abrangência em 108 municípios.
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É difícil ver uma afiliada encarar com bons olhos a “derrubada” de sua programação para exibir conteúdo da Universal. Entretanto, a “rede” obriga a quebra. Isso acaba afugentando telespectadores para outros canais.
Há afiliadas que já sinalizam para a possibilidade de trocar a parceria com o canal da Barra Funda para a Band. Há até quem pense em migrar para a TV Cultura, emissora pública do estado de São Paulo.