Após o prejuízo milionário e a demissão de 120 funcionários em diversas redações, a CNN está em busca de conseguir público. De acordo com informações de Daniel Castro, do portal UOL, essa é a única forma da emissora de notícias sair do vermelho. Para isso, é válido dar espaço a casos policiais e até usar o reality show Big Brother Brasil, exibido na TV Globo.
O canal passa por um “sutil” processo de popularização , visando aumentar seus telespectadores indo além de notícias políticas e econômicas.
Assim sendo, há dez meses a emissora fechada se apresentava como uma “butique de notícias”, porém não noticiou uma operação militar que matou 23 pessoas na Vila Cruzeiro, localizada no Rio de Janeiro, que era manchete em todos os portais de notícias. Atualmente a CNN dá espaço até para assaltos flagrados por câmeras de segurança.
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As mudanças iniciaram em novembro, quando Leandro Cipoloni assumiu a vice-presidência de jornalismo no mesmo momento em que 120 funcionários foram despedidos, como os apresentadores Sidney Rezende e Monalisa Perrone.
Em suma, uma das primeiras medidas que o diretor tomou foram o retorno de monitores que medem a audiência em tempo real feita pela Kantar Ibope na redação do canal.
O investimento em assuntos que dão melhor resultado são tomados através da exibição desses números, como a professora que foi esfaqueada na última segunda-feira em São Paulo.
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Por fim, as notícias mais lidas em portais como o UOL e o G1 e assuntos muito repercutidos em redes sociais também passaram a pesar na escolha das pautas dos telejornais.
O que for trend tem que entrar no espelho dos programas do canal. Através dessa lógica que pela primeira vez a participação de dois ex-participante do BBB por infortunarão sexual foram informados aos assinantes da rede de notícias no último dia 16.