Nova arma na briga pelo ibope entre SBT e Record, a série The Chosen é um raro caso de sucesso no audiovisual dos Estados Unidos. Sem emplacar a história que contava a vida de Jesus Cristo nos grandes estúdios, o diretor e roteirista Dallas Jenkins realizou uma vaquinha virtual para financiar o projeto, arrecadando US$ 10 milhões (R$ 49,3 milhões na atual cotação) só para produzir a primeira temporada.
RedeTV perde nome importante após décadas; TV Cultura contrata
Na terceira temporada, ele quis inovar: os dois primeiros episódios foram lançados nos cinemas em novembro de 2022, antes de serem lançados gratuitamente no aplicativo desenvolvido para a obra. A ação garantiu US$ 14,6 milhões (R$ 72,1 milhões) nas bilheterias.
No Brasil, os novos episódios foram lançados nesta quinta-feira (31), onde a maioria da população cristã do país deve repetir o sucesso no exterio.
Hellen Ganzaroli e Leo Dias batem boca durante o ‘Fofocalizando’
Terra e Paixão: Kelvin descobre segredo de Ramiro
RedeTV! tem aos seus pés um Brasil de audiência
Diretor de The Chosen ficou sabendo sob a existência das novelas bíblicas brasileiras
O Brasil entrou no radar do diretor após ele lançar O Escolhido (2019). Aliás, sua equipe divulgou o filme como primeira adaptação da vida de Jesus em uma série de várias temporadas. Na época, ele ficou sabendo das novelas bíblicas desenvolvidas pela Record. Eu ainda não assisti às novelas brasileiras, mas me contaram que elas existem. Mas ainda somos a primeira série com várias temporadas (risos)”, relata Jenkins ao Notícias da TV.
“Desde o começo, não possuíamos muito dinheiro para o marketing, mas nossas redes sociais sempre tinham comentários em português, muitas mensagens de ‘obrigado’. O Brasil é nosso maior mercado, tirando os Estados Unidos. Recebemos bastante apoio, até de pessoas que não são religiosas, mas que gostam das histórias. Elas já viram a estátua gigante [do Cristo Redentor, no Rio de Janeiro] e agora estão vendo Jesus humano, sem ser uma estátua, e seus discípulos fora dos vitrais das igrejas.”
Então, o diretor acha que o financiamento coletivo é uma alternativa para os projetos audiovisuais fugirem do lugar comum. “Acho que vai acontecer cada vez com mais frequência, mas seria irresponsável de minha parte fazer as pessoas pensarem que é um processo fácil. Não é!”, revela.
Por fim, com informações do Notícias da TV.