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É preciso respeitar Antônio Fagundes e seu rigoroso horário

Antônio Fagundes

Quem nunca se incomodou com alguém chegando atrasado no teatro, no cinema que atire a primeira pedra. A luz do celular ligada, o pessoal pisando no seu pé para procurar o seu lugar lá “na fila F, número 23”, sempre acabam tomando conta dos “fora de hora”. Em temporada com a peça ‘Baixa Terapia‘, Antônio Fagundes tem um hábito britânico: a peça precisa começar no horário, de forma rigorosa.

O ritual inglês precisa ser copiado no Brasil. Esta decisão precisa ser respeitada. Se a peça começa às 20h em ponto, passou um minuto sequer, ninguém entra mais.

Ao entrar após o início do espetáculo, além de ser uma falta de respeito com o público que chegou antes, desconforto para o ator ou atriz em cena. Acrescente-se também o desrespeito a quem esteve lá disposto a consumir arte e preocupou-se com o relógio.

Falo isso por experiência própria. Fiz teatro amador por mais de uma década e percebia a galera que chegava após o início do espetáculo – sim, tinha gente que entrava faltando 15 minutos para as cortinas fecharem. Além disso, havia os que saíam no meio da peça sem respeitar quem estava no palco trabalhando.

Olha, estou falando de teatro amador, sem cobrança de ingresso, sem controle de público. Arte feita na raça por quem ama a cultura.

Em entrevista ao jornal O Globo, Antônio Fagundes precisou explicar o motivo de ter barrado quase 50 pessoas na porta do teatro. O caso foi parar na polícia, que precisou ser acionada.

“Eu me sinto até desconfortável de falar sobre isso, porque é como se a gente tivesse que explicar para as pessoas o que significa a palavra ‘começa’. Se uma peça começa às 20h, a pessoa não pode chegar no teatro faltando dois minutos para as 20h e achar que ela está no direito de atrapalhar as outras pessoas. Esse não é um problema particular do Rio de Janeiro. É um problema cultural, nosso”, disse o ator.

“É como se fôssemos tão especiais que as coisas só pudessem então começar quando a gente chega. Parei de ir ao cinema por causa disso. As pessoas são impossíveis: acendem a luz do celular e ficam falando. É um transtorno tão grande! Não quero que o público das minhas peças sofra o mesmo mal-estar”, completou.

BAIXA TERAPIA: A PEÇA

O espetáculo ‘Baixa Terapia‘ segue em cartaz no Teatro Clara Nunes e conta a história de três casais que não se conhecem e se encontram em um consultório para sua sessão habitual de terapia.

No local, eles descobrem que a terapeuta não comparecerá e começam a falar de suas queixas, confissões, suspeitas e revelações.

FAGUNDES GRAVA VÍDEO E EXPLICA TODA A POLÊMICA

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