Televisão

Ex-CQC reclama falta de espaço na televisão

Palmirinha participou do programa CQC

De 2008 a 2012, Rafael Cortez era um dos repórteres do programa CQC, que era exibido nas noites de segunda-feira na Band. Nesse período, independentemente do dia, ele usava terno preto, colocava o microfone e óculos escuros para gravar reportagens para a atração. Na época, o programa foi considerado ousado e a rotina de stress atingia ele e os outros repórteres.

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“Naturalmente, havia um desgaste corporal, mental, comíamos algo rápido. Vivíamos tudo intensamente. Se as entrevistas eram dentro de uma festa, a gente ficava na festa depois. Muitos desenvolveram estafa e [síndrome de] burnout (esgotamento profissional), mas a culpa era muito nossa. O lado bom de ter feito o CQC foi infinitamente maior do que a parte ruim”, afirma ele, ao recordar os 15 anos do primeiro programa, comemorado em 2023.

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Rafael Cortez, ex-repórter do CQC
Reprodução

Alguns anos depois, brincadeiras passaram a gerar comentários negativos diante do público. Cortez reclama da falta de espaço na TV aberta para programas desse gênero.

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Na visão dele, o CQC atualmente poderia bater de frente e fazer denúncias sobre as coisas erradas, mas com algumas piadas diferentes.

“Até as piadas mais incorretas cairiam como uma luva para o país. Foi uma histeria coletiva”, reforça. “O CQC foi o último respiro do politicamente incorreto”, relata ele. Por fim, com informações do portal F5.

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