Em 1995, o ator Claudio Lins participou da novela História de Amor. Nesse sentido, a trama de Manoel Carlos foi a primeira da carreira dele, que é filho da atriz Lucinha Lins e do cantor Ivan Lins. No entanto, nos bastidores da novela, o ator confessou que teve problemas: reclamou de seu cachê, levou bronca de um diretor e não entregou a melhor performance. “Eu era muito ruim”, confessou.
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Ator revela reclamação e bronca nos bastidores de novela
Famoso ator revela reclamação de cachê e bronca de diretor de novela global (Reprodução/Globo)
Em síntese, Lins, hoje com 50 anos, interpretou em História de Amor o personagem Bruno, que era apaixonado por Joyce (Carla Marins), filha rebelde da protagonista Helena (Regina Duarte).
E assim, ele admitiu que ainda era muito inexperiente na época.
“Vocês vão perceber como eu era um ator, vá lá, com algum talento e verdade, mas verde e cheio de defeitos! Só que eu me achava o máximo”, iniciou.
E além disso, seguiu: “Lembro até que reclamei do meu cachê na época. E recebi uma chamada homérica do diretor geral! Botei logo o rabinho entre as pernas e aprendi uma grande lição”, contou em entrevista à revista Quem.
No entanto, Lins conseguiu guardar boas lembranças da novela, principalmente dos atores com quem contracenou e que o ajudaram no início da carreira.
“Tive a oportunidade de contracenar com grandes atores que se tornaram amigos, como Maria Ribeiro e Carla Marins”, pontuou.
Também, seguiu dizendo: “Faço uma menção especial ao José Mayer, que foi um grande colega e muito me ensinou quando eu ainda estava engatinhando na profissão. Tenho lembranças maravilhosas dessa época e vai ser um prazer relembrar o Bruno apaixonado pela Joyce, além de rever atores queridos que já nos deixaram, como Claudio Corrêa e Castro [1928-2005], Eva Wilma [1933-2021] e minha eterna avó Yara Cortes [1921-2002]”., declarou.
Logo após a trama, Lins seguiu carreira na TV, no cinema e no teatro e participou de dezenas de novelas e séries, como As Filhas da Mãe (2001) e Babilônia (2015). No entanto, ele admitiu que já se preocupou com as limitações que poderia ter na carreira por receber o rótulo de galã.
“Não exatamente medo, mas preocupação. Acho também que tenho a energia de alguém doce e educado. Então é normal que eu seja chamado para esses papéis, principalmente na linguagem naturalista da televisão. Mas sempre digo que os melhores vilões são aqueles que parecem ser os heróis”, comentou.