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Faustão comenta a morte de Silvio Santos: “deixa um legado imenso”

Faustão

Faustão, que faz hemodiálise regularmente no Hospital Albert Einstein em São Paulo, onde também estava internado Silvio Santos, lamentou a morte do colega apresentador em entrevista ao Fantástico neste domingo (18). Apesar de saber da internação de Silvio, Faustão optou por não visitá-lo para não incomodá-lo, lembrando que quando esteve hospitalizado também não quis receber visitas.

Faustão se derramou em elogios a Silvio, chamando-o de “verdadeiro rei da TV brasileira” e destacando sua missão de trazer alegria ao público e seu espírito empreendedor, ajudando muitas pessoas. Ele ressaltou o legado imenso deixado por Silvio, não apenas por sua carreira na televisão, mas também pelas dificuldades que enfrentou na vida, como vender canetas aos 14 anos e lidar com preconceitos, especialmente contra judeus na época.

“Silvio veio com uma missão: trazer alegria. E também a missão do empreendedorismo. Quantas pessoas ele ajudou. Ele entrou em campo no jogo da vida, ganhou, perdeu, empatou, mas foi ativo o tempo todo. Ele deixa um legado imenso, não só pelo que fez na televisão, mas pela história dele, pela vida que ele teve, as dificuldades que passou. Eu tive oportunidades, estudei em bons colégios, fiz faculdade. Ele, com 14 anos, vendia canetas. Enfrentou dificuldades e preconceito. Na época, o preconceito contra judeus era muito grande”, falou Faustão.

Apresentador falou sobre o seu estado de saúde

Questionado sobre sua vontade de voltar ao trabalho, Faustão foi evasivo, citando apresentadores competentes como Luciano Huck, Rodrigo Faro e Marcos Mion. Ele afirmou estar se cuidando com fisioterapia, ginástica e as sessões de diálise, brincando que está com o coração de um atleta de 35 anos, mas precisa cuidar da “lataria”. Faustão lamentou também a perda recente de Caçulinha, músico que tocou em seu programa na Globo por mais de 20 anos.

Com dois órgãos transplantados, rim e coração, Faustão demonstrou gratidão pela segunda chance, afirmando que se mereceu voltar, isso é uma grande responsabilidade. Ele reforçou seus hábitos saudáveis, como nunca ter fumado, bebido ou usado drogas, mas mesmo assim ter precisado fazer transplantes.

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