De fato, o cantor Ferrugem cancelou seu show que estava marcado para esta quinta-feira (6) em Blumenau (SC). Segundo o cantor, não há clima para festividades, após o ataque a uma creche da cidade em que deixou quatro crianças mortas.
Aliás, a organização do festival que o músico iria se apresentar também tomou a decisão de suspender o evento, tendo em vista a tragédia que abalou o município catarinense.
“Não tem clima de festa para fazer show. Estamos todos arrasados e revoltados com esse massacre. Remarcaremos o show para uma data que seja adequada. Agora o que temos a fazer é rezar por esses anjos que se foram e para que Deus conforte o coração dos familiares”, disse Ferrugem ao site Metrópoles.
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“O festival é um evento de Blumenau, feito por pessoas de Blumenau para dar alegria ao povo da cidade. Estamos sofrendo, em luto, devido à tragédia que nos assolou. Não há clima para festividades. Portanto, em consenso com os artistas e a direção (…), o festival está adiado. Uma nova data será marcada e os ingressos e reservas serão mantidos, Contamos com a solidariedade e compreensão de todos. Que Deus conforte o coração dos familiares e do nosso povo”, disse a nota da organização do festival.
Além de Ferrugem, outros famosos lamentaram massacre:
Então, na manhã da última quarta-feira (5), um homem entrou em uma creche e atacou crianças com uma machadinha, deixando quatro mortas e cinco feridas. Além de Ferrugem, famosos usaram as redes sociais para prestar solidariedade às famílias das vítimas e lamentar o ocorrido.
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“Que dor! Toda solidariedade às famílias das vítimas e ao povo de Blumenau. A barbárie não vencerá. Basta! Poder público, mídia, sociedade civil e empresas precisam se unir para conter a violência no ambiente escolar. Bora sair da retórica! Bora agir! Urgente!”, publicou Luciano Huck.
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“Que mundo é esse que alguém invade uma creche para matar bebês? Tá tudo errado… Não tenho palavras. Só consigo chorar… Imaginando a dor destas mães. Por favor, não divulguem o nome do psicopata. Não divulguem fotos. Eles querem fama. Daremos a ele o anonimato”, escreveu Luisa Mell.
