Funcionários da RIT reclamam de excesso de trabalho

Publicado em: 14/05/2021

Com a onda de demissões que devastou o canal RIT TV, os poucos funcionários que estão trabalhando na emissora de R.R. Soares vêm reclamando de acúmulo de funções.

O Aqui Tem Fofoca recebeu relatos de profissionais, que estão se desdobrando para colocar a emissora no ar.

Por ser um canal considerado “pequeno”, a maioria faz de tudo: produção, redação e edição de todo o material que vai exibido nos tele cultos e nos programas da rede.

A jornada de trabalho, que deveria ser entre 8 e 10 horas , tem chegado a 14 horas.

Uma boa parte da grade da RIT foi cortada. Em março de 2020, quando começou a pandemia, mais de 150 funcionários foram demitidos da matriz e de afiliadas em todo Brasil.

Em São Paulo, pouco mais de 40 profissionais estão trabalhando na emissora. As condições são precárias: até o café foi cortado. Os funcionários trabalham por exaustivas horas e precisam levar o produto de casa.

No auge da pandemia, decretos municipais impediram a realização de cultos com o objetivo de evitar aglomerações. Neste período, as arrecadações despencaram e fizeram que todos os canais religiosos, que são mantidos por fiéis, entrasse em colapso. Esta verba ajudava a manter a RIT e alugar horários em outras emissoras.

R.R. Soares está arcando o compromisso dele com a Band e com a RedeTV!, emissoras onde aluga uma hora da grade noturna. O líder religioso vem contando com um generoso desconto em ambos os canais.

No canal do Morumbi, a Igreja Internacional da Graça de Deus deixará o horário nobre no final de 2020, após 18 anos ininterruptos na faixa nobre da Band.

Procurada, a assessoria da RIT não se manifestou até o fechamento deste texto. Assim que o fizer, ele será atualizado.