A Globo fez uma contratação de peso para o SporTV: o atleta Bruno Schmidt, sobrinho do ex-jogador de basquete Oscar Schmidt e do jornalista Tadeu Schmidt. Essa aquisição tem como objetivo fortalecer a equipe de comentaristas do canal durante a transmissão do Mundial de Vôlei de Praia, que terá início na sexta-feira (6). Bruno será responsável por analisar os jogos da competição exibidos pelo SporTV, canal que faz parte do conglomerado de canais da Globo.
Aliás, Bruno Schmidt demonstrou entusiasmo com essa nova oportunidade: “Estou certo de que essa experiência será muito interessante. Analisar os pontos do jogo é algo que eu já fazia mentalmente dentro da quadra, buscando as melhores estratégias para beneficiar minha equipe, e agora fazer isso do lado de fora das câmeras será bastante tranquilo. O Mundial promete ser uma competição nivelada, e espero que os brasileiros tenham uma ótima campanha”, afirmou o atleta.
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O torneio, que terá sua final no dia 15 de outubro, contará com a participação de 48 equipes femininas e 48 masculinas, sendo que a melhor dupla classificada de cada gênero garantirá uma cota olímpica. O Brasil terá a maior delegação, com quatro duplas masculinas e cinco femininas. Os Estados Unidos, por sua vez, terão uma equipe a menos. México, Austrália, Alemanha, Itália e Países Baixos também estão representados por equipes de alto nível.
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Bruno Schimidt | Foto: Reprodução / Divulgação SporTV
Em suma, Bruno Schmidt iniciou sua carreira no vôlei em 2002 e, dois anos depois, migrou para a modalidade de praia. Seu primeiro título expressivo internacional foi o Campeonato Mundial sub-21, em 2005, ao lado de Pedro Solberg. Após formar diversas parcerias, ele começou a jogar com Alison Cerutti em 2014. Aliás, a dupla representou o Brasil nos Jogos Olímpicos do Rio de Janeiro, em 2016, conquistando a medalha de ouro. No final daquele ano, Bruno foi eleito pela segunda vez consecutiva o melhor jogador do mundo pela Federação Internacional de Vôlei.
Entretanto, o sobrinho de Tadeu Schmidt enfrentou um grande desafio nos Jogos Olímpicos de Tóquio 2020. Ele contraiu Covid-19 que comprometeu 70% de sua capacidade pulmonar. “Foi o momento mais difícil para mim. Estava bem e, de repente, a doença começou a se agravar. Só pensava coisas ruins. Tive muito medo nessa hora. Foi um grande susto“, revelou ele em entrevista ao UOL.
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