O apresentador Gugu, indiretamente, ajudou a acabar com uma situação vexatória de Carapicuíba. Em abril de 2001, o comunicador esteve no lixão da cidade para viver um catador de lixo para o quadro Sentindo na pele. Para isso, ele se vestiu como uma dessas pessoas e chegou a recolher entulho. Isso enquanto sua produção fingia realizar uma matéria jornalística.
Na década de 60, terremoto matou cem personagens de novela da Globo
Com uma câmera escondida, o animador mostrou momentos de extrema dor como crianças que brincavam com alguns brinquedos em meio ao lixo. E o pior, outros que comiam resto de comida e o que sobrava em meio até a ratazanas. Sem contar o risco de sofrer infecções ou doenças sérias devido ao contato com lixo sem nenhum tipo de proteção. Muitos tentavam encontrar objetos para revender e não conseguiam juntar nem 120 reais.
Nesse ínterim, Gugu chegou a chorar em meio aquela situação de extrema dificuldade. Posteriormente, devido a repercussão do quadro, a prefeitura decidiu desativar o lixão.
Em 2001, a Folha revelou que por causa dos gases eliminados na degradação do lixo orgânico, não foi possível construir nada no terreno. E para transformá-lo em área verde, a prefeitura precisou apresentar um projeto à Cetesb e conseguir uma autorização ambiental.
Anteriormente, Gugu venceu Faustão com Sentindo na Pele
Anteriormente, em 26 de outubro de 1997, foi ao ar o quadro em que o apresentador chamou atenção após se disfarçar de morador de rua e pedir esmolas por alguns dias. Naquele domingo , ele venceu a guerra de audiência com Faustão, que, simultaneamente, mostrava o tal sushi erótico. Em entrevista para UOL, Gugu disse que essas experiências de vivenciar situações de dificuldade foram muito marcantes.
O episódio do sushi, banheira do Gugu e Sentindo na pele incomodou a mídia especializada em TV. E duas semanas depois, o caderno TV Folha mostrou que 75% dos telespectadores paulistanos defendiam algum tipo de controle sobre os conteúdos das emissoras. Mas rechaçavam a censura.