Redes sociais do Aqui Tem Fofoca

A atriz Isis Valverde disse em entrevista à revista Glamour que lida bem com as fofocas de “coisas inventadas” e “relacionamentos que nunca existiram” sobre ela. “A minha vida é pública, não tem como eu brigar com isso. Sempre inventam coisas, relacionamentos que nunca existiram. Somos mulheres, então sempre vai cair para o nosso lado, vamos levar pedra”, desabafou.

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“Por exemplo, se o casamento acabou, nós é que não conseguimos segurar o marido. Estamos numa sociedade que está caminhando adiante, mas que ainda é machista”, completou.

Isis Valverde admitiu que desde que começou sua carreira artística esteve sob os olhares do público. “Não me lembro de viver sem essa pressão. Comecei muito cedo, com a cara tampada e fiquei presa num apartamento sem que ninguém tivesse a oportunidade de me ver”. Essa frase em relação à personagem Ana do Véu em Sinhá Moça (2006), que marcou sua estreia na TV.

Isis Valverde fará cinebiografia sobre caso Ângela Diniz, que ainda hoje mexe com o Brasil:

Isis Valverde é destaque como atriz (Créditos: Reprodução/Instagram)

Isis Valverde é destaque como atriz (Créditos: Reprodução/Instagram)

A atriz está fora das produções televisivas desde 2021, quando acabou Amor de mãe. Agora, ela se prepara para um grande trabalho nos cinemas: Isis Valverde será a protagonista da cinebiografia de Ângela Diniz (1944-1976).

Então, o assassinato da socialite e julgamento de seu assassino confesso mobiliza até hoje os movimentos feministas e abre debate sobre a justiça do Brasil. Ela foi morta pelo companheiro, Doca Street (1934-2020), em um feminicídio que abalou o país nos anos 1970. O argumento da defesa a época era que o homem tinha o “direito de lavar sua honra” e que ela “era uma “mulher fatal, capaz de levar qualquer homem à loucura”.

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Street foi condenado a cumprir 18 meses de prisão pelo assassinato e mais seis meses por ter fugido da Justiça, porém, isso lhe possibilitou responder em liberdade. Após cumprir sete meses (um terço da pena), Doca conseguiu a liberação e pôde sair.

Entretanto, o caso mobilizou o movimento feminista e devido aos protestos, Doca Street passou por novo julgamento em 1981. Dessa vez, foi condenado a 15 anos de prisão por homicídio. Ele chegou a cumprir quatro em regime fechado. Posteriormente, foi para o semiaberto e acabou solto em 1987. Ele morreu em 2020, aos 86 anos, vítima de uma parada cardíaca.