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Jornalista da Globo, após acusação de apoiar genocídio em Israel, pede desculpa em público

Jorge Pontual, do grupo Globo (foto: Divulgação)

O jornalista Jorge Pontual emitiu um pedido de desculpas pelo comentário que proferiu no programa “Em Pauta” da GloboNews, do grupo Globo, na sexta-feira (3). No sábado (4), após suscitar indignação nas redes sociais e enfrentar acusações de que a Globo endossaria o genocídio, ele reavaliou sua declaração e esclareceu suas palavras. Em seus Stories no Instagram, ele afirmou: “Admito que não fui feliz.”

Então, ele se justificou nas redes sociais: “Minha intenção foi a de dar a versão de Israel. Admito que não fui feliz, pois a muitos pareceu endosso. Isso seria impossível. Ninguém tem informações seguras sobre o que se passa lá. De certo, apenas um fato: os palestinos de Gaza vivem uma tragédia, com muitas perdas civis, que lamento profundamente. Peço desculpas por não ter deixado isso claro.”

Então, a conta oficial da GloboNews na plataforma X (anteriormente conhecida como Twitter), que estava sendo alvo de comentários agressivos por parte dos usuários, também divulgou a declaração de Jorge Pontual. Além disso, a frase “Globo apoia genocídio” rapidamente se tornou um dos tópicos mais discutidos na plataforma ao longo deste sábado.

Jornalista do grupo Globo causa revolta

Jorge Pontual, do grupo Globo (foto: Divulgação)

Jorge Pontual, do grupo Globo (foto: Divulgação)

O jornalista do grupo Globo revoltou os telespectadores depois de opinar sobre o ataque de Israel a um comboio de ambulâncias que estava próximo ao maior hospital de Gaza. O ataque aconteceu na última sexta-feira, 03 de novembro.

Mas, o comentário do jornalista não pegou bem quando ele disse que os bombardeiros, apesar de atingir inocentes, são um direito de defesa.

“É complicada essa situação. Saiu um comboio de ambulâncias do hospital que fica no norte de Gaza e, segundo Israel, é onde fica o centro de comando do Hamas, em túneis. Saiu o comboio levando feridos para serem operados no Egito, mas Israel já havia dito que, se houvesse gente do Hamas nessas ambulâncias, eles atacariam”, iniciou ele.

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