O jornalista Boris Casoy afirmou ao site Na Telinha que não pensa em se aposentar. Ele afirma que abandonar a profissão significa desistir de viver e confessa que tem condições mentais e físicas de trabalhar. Com mais de 60 anos de carreira e 82 de idade, sente que tem muita lenha para queimar. Atualmente, atua nas redes sociais. Casoy entende que o jornalismo se adequa a qualquer plataforma seja rádio, TV, internet ou impresso. Apesar de apostar no digital, Boris entender que a maior parte da população brasileira não tem acesso a internet. Por isso, diz que o governo mantem o controle das redes de TV.
Datena perde helicóptero na Band. Emissora começa o ”passaralho”
Ele saiu da CNN Brasil em 2022 após uma onda de demissões que a emissora sofreu. Além dele saíram Monalisa Perrone, Gloria Vanique e Sidney Rezende. E muitos veteranos como Jota Junior, Cleber Machado foram mandados embora de outras emissoras. Porém afirma que as emissoras não pensam na idade de seus contratadores. Segundo ele, o que importa é o faturamento e prestígio que essas figuras podem trazer. Mesmo assim, entende que as demissões são prejudiciais para a qualidade da informação. E isso também atrapalha o intercâmbio de ideias entre os mais jovens e os veteranos.
O jornalista entende que a imprensa luta com todas as armas possíveis para combater as fake news. E que não há esforço político para diminuir o clima de polarização e que a exacerbação é maior, e o Brasil acaba sendo a pior vítima nessa história.
Jornalista entrou na TV após debate polêmico
Boris Casoy disse em entrevista para o canal HoldTalks que o debate para prefeito de 1985 o levou para televisão. Na ocasião, ele, como jornalista da Folha de São Paulo, perguntou para o candidato Fernando Henrique se o político acreditava em Deus. A resposta não foi boa, e o caso reverberou na campanha tanto que FHC acabou perdendo a eleição para Jânio Quadros. muitos creditam a pergunta polêmica o fator preponderante para a derrota.