Os jornalistas Marcelo Castro e Jamerson Oliveira, demitidos recentemente pela filial da Record na Bahia, tiveram indiciamento por estelionato, associação criminosa e lavagem de dinheiro. Os dois possuem acusação de participação no esquema conhecido como “Golpe do Pix”. Além deles, uma terceira pessoa, de nome ainda não revelado, também responderá pelos mesmos crimes.
Em entrevista coletiva na manhã desta terça-feira (20), o delegado Charles Leão, titular da Delegacia de Repressão a Crimes de Estelionato por Meio Eletrônico (DreofCiber), contou detalhes das investigações. Ele ainda afirma que, se necessário, pedirá a prisão preventiva dos acusados.
“Até o presente momento, todas as alegações trazidas pelos investigados não foram alicerçadas por qualquer documento. Isso me dá uma convicção para acreditar nas vítimas, que são pais, mães, pessoas com doenças…”, contou o delegado.
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Entenda o caso
O caso do golpe do Pix ganhou notoriedade nacional no início de março, após denúncias internas na Record da Bahia. No caso, parte das doações para pessoas com vulnerabilidade social, realizadas após a exibição de reportagens exibidas no Balanço Geral BA, apresentado por José Eduardo Bocão, tinham desvio. O programa exibia uma chave Pix para as doações. Porém, no entanto, a conta que recebia as transferências era de um terceiro, não sendo nem da pessoa alvo e nem da emissora.
Dessa maneira, após as denúncias, as direções da Record na Bahia e em São Paulo promoveu reuniões de emergência. Como resultado, Marcelo e Jamerson tiveram suas demissões acertadas. Ambos negaram as acusações.
Em nota enviada ao site Notícias da TV, a Record se pronunciou sobre o indiciamento dos seus ex-funcionários: “Assim que recebeu as denúncias, a Record TV Itapoan apurou os fatos e tomou todas as medidas legais cabíveis para o caso”.
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