Justiça determina que Record indenize Manuela D´Ávila por danos morais

Nesta semana, a Justiça gaúcha determinou que a política Manuela D´Ávila, sem mandato desde 2018, fosse indenizada pela Record por danos morais.

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Segundo informações publicadas nesta quarta-feira (24) pelo portal F5, pertencente ao jornal Folha de São Paulo, a emissora de Edir Macedo e a Igreja Universal do Reino de Deus terão que pagar à jornalista um valor de R$ 12,7 milhões. A notícia falsa foi divulgada inicialmente no programa Entrelinhas, exibido nas madrugadas da segunda maior TV do país e outros canais pequenos onde a congregação religiosa locam horários.

Em 31 de maio de 2022, Renato Cardoso, âncora do programa e genro de Edir Macedo, chamou três pastores para analisarem o início da estratégia de campanha de Jair Bolsonaro (PL), então pré-candidato a reeleição.

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Nesse dia, os pastores afirmaram que Lula (PT) queria a “legalização do incesto”, onde relacionamentos entre pais e filhos seriam liberados.

Na época, imagem da jornalista e política, que foi candidata derrotada na chapa Haddad-Manuela sendo derrotada por Bolsonaro em 2018, foram exibidas no programa. A fake news circula nos grupos de Whatsapp desde 2019 e foi negada diversas vezes por checadores de notícias, inclusive durante o período eleitoral.

Tamara Benetti, juíza responsável pelo caso, aceitou as falas da política filiada ao PC do B ao ponderar que a imagem de Manuela foi afetada negativamente, sendo ao ar no segundo canal de mais audiência do Brasil, incluso com um direito de resposta.

Após saberem da decisão da justiça do Rio Grande do Sul, Record e IURD recorreram e agora o processo tramitará na segunda instância. Record, IURD e Manuela D’Ávila não responderam à reportagem do jornal Folha de São Paulo.