O apresentador Luciano Huck se posicionou no Twitter para comentar sobre a suspensão do novo Ensino Médio. Ele não concorda com a decisão do governo e foi criticado por vários professores.
O historiador Jones Manoel não concordou com a opinião de Luciano Huck. “Prezado, você não é professor, não é educador, não é estudioso da área, não é estudante, não trabalha com ensino e não é líder político. Guarde sua opinião para você, foque no seu programa ruim e deixe de fazer lobby para grupos econômicos privados da educação”, disse.
O deputado e vereador Toninho Vespoli (PSOL) detonou Huck. “Luciano, o que você entende de Educação? Quantas escolas visitou? Qual realidade do chão da escola você viveu? O que é uma escola mais atrativa para você? Sei que o seu interesse é defender as fundações ávidas em meter a mão na verba da escola pública, mas tenha o mínimo de decência”.
Entenda a polêmica sobre o novo ensino médio e Luciano Huck:
O novo ensino médio, proposto por, Milton Ribeiro, então ministro da educação do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL). Essa medida iria ampliar a carga horária de 800 para 1.000 horas e reformular o currículo escolar. 1
.800 horas do curso (ou 60%) seriam para aulas de matérias tradicionais, como português e matemática e os outros 1.200 horas (40%) para itinerários formativos, ou seja, opções de matérias que o aluno iria escolher. O Enem também seria adaptado.
Profissionais criticam a falta de padronização do modelo proposto nas diferentes escolas, até da mesma rede. Assim como ausência de incentivos para a capacitação de professores para lecionar nas novas disciplinas
Mas, após críticas de professores e de profissionais da educação, o governo Lula decidiu suspender essa implantação para abrir uma consulta pública sobre essa alteração. Apesar de não alterar as aulas, essa indefinição gera dúvidas sobre o que as escolas devem fazer e como instruir os alunos para o próximo Enem.