Lula comprou uma briga que promete movimentações nos bastidores em Brasília. A demissão da agora agora ex-ministra do Esporte Ana Moser afirmou nesta quinta-feira, 7, que sua saída foi uma decisão política e representa um “abandono do esporte”. A declaração foi feita à CNN Brasil.
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“Foi uma decisão política, pena para o esporte. É pena para o esporte mesmo, é o abandono do esporte, mas faz parte da política”, disse Moser, que será substituída pelo deputado federal André Fufuca (PP-MA), de 34 anos, próximo do presidente da Câmara, Arthur Lira (PP-AL), e do presidente do PP, Ciro Nogueira, que faz oposição ao governo Lula.
Mesmo com o Ministério dos Esportes, o Republicanos, partido ligado a Igreja Universal, não vai embarcar totalmente no governo Lula, ou seja, a manobra deixou os deputados ”independentes”.
Moser tinha apoio de artistas e da primeira dama
Ana Moser divulgou uma nota por meio de assessoria em que disse ver “com tristeza e consternação a interrupção temporária de uma política pública de esporte inclusiva, democrática e igualitária no governo federal”. “Durante a conversa [com Lula] Ana Moser lamentou que as promessas de campanha, de um esporte para toda a nação, tenham tido tão pouco tempo para que se desenvolvessem na retomada da gestão do Ministério do Esporte voltada para a implementação de uma política que efetivasse o direito social à prática esportiva”, afirmou.
Ana Moser declarou para a jornalista Natuza Nery, da Globo News, que vai dar continuidade ao projeto Esporte para Todos, e que na semana que vem terá conversas com o Planalto para fechar a proposta. Além da sinalização para a ex-atleta continuar no governo, a primeira-dama Janja demonstrou que não estava feliz com a saída da ex-jogadora do ministério.