Jessé Florentino Santos, conhecido popularmente como Jessé, começou sua carreira como crooner em boates.
Em 80, gravou seu grande sucesso: Porto Solidão. Na ocasião, o cantor foi escolhido o melhor intérprete do Festival MPB Shell, na Globo.
Em março de 1993, um acidente de carro em Ourinhos (SP) colocou ponto final na carreira do cantor.
Porto Solidão
Zeca Bahia e Gincko.
Se um veleiro repousasse
Na palma da minha mão
Sopraria com sentimento
E deixaria seguir sempre
Rumo ao meu coração
Meu coração
A calma de um mar
Que guarda tamanhos
Segredos
De versos naufragados
E sem tempo
Rimas de ventos e velas
Vida que vem e que vai
A solidão que fica e entra,
Me arremessando contra
O cais.
Reconhecido por sua voz potente, Jessé interpretou outros sucessos como Voa Liberdade e Solidão de Amigos.
Morte
Jessé morreu em 29 de março de 1993, aos 40 anos de idade, vítima de um acidente de carro em Ourinhos (SP). O cantor teve um grave traumatismo craniano.
A colisão ocorreu quando Jessé dirigia um Ford Escort XR3 conversível rumo à cidade de Terra Rica (PR), onde realizaria uma apresentação.
No carro, também estava Rosana Kozzer, grávida de cinco meses. Ela sobreviveu, mas perdeu o bebê, uma menina.
Jessé gostava de dirigir em alta velocidade, conforme relatado pelo próprio cantor em entrevista concedida a Clodovil Hernandes, em 1992. Estima-se que o veículo estava a 190 km/h antes de capotar. Três anos antes, o cantor sofreu um acidente de moto.
Além da viúva, Jessé deixou a filha Rebeca Breder, cantora no segmento gospel.
Música Porto Solidão
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