O autor Carlos Lombardi viveu um problema com “Vira-Lata“, novela da Globo de 1996. A trama, que misturava drama com humor, não agradou ao público e além disso teve desembarque de atrizes. Incomodada, Andrea Beltrão, segundo Lombardi, não encenava de uma forma que o agradava. Depois dessa experiência ele nunca mais quis trabalhar com ela. E, ainda, Glória Meneses saiu da trama e foi substituída por Susana Vieira.
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Mas uma escolha ajudou a novela a se recuperar: a entrada da Carolina Dieckmann no enredo. A atriz, que vinha de papeis em Tropicaliente (1994) e Malhação (1995), atuou como Renata, uma jovem que atraiu os protagonistas da história. Nesse ínterim, ela fez par romântico com Marcello Novaes . Em entrevista para o jornal O Globo, em 1996, Dieckmann revelou que a sua personagem era ambiciosa e conseguiu chegar aonde queria com sua beleza.
Já Carlos contou que Renata entrou para tumultuar a história. A jovem começou a trabalhar como secretária de Moreira (Jorge Dória). Problema é que no emprego ela conhece Ítalo (Rômulo Arantes), com quem tem um enlace amoroso. E depois que namoro foi descoberto, os dois receberam demissão. Sem emprego, decidiu ir a Florianópolis para solicitar auxílio do irmão.
A novidade funcionou, e a novela ganhou fôlego na audiência. Em conclusão, o autor disse que a novela só prosperou com a chegada da atriz, que virou a mocinha da história. Ele também admitiu no livro” Autores, Histórias da Teledramaturgia!, do projeto Memória Globo, que essa foi sua pior trama na emissora. E só conseguiu arrumar o enredo a partir do capítulo 80. A partir do 20º episódio até o 79º, Lombardi tentou encontrar soluções para a história.
Posteriormente, Carolina Dieckmann entrou para história da dramaturgia da Globo
Posteriormente a Vira-Lata, Dieckmann fez sua estreia no horário nobre em 1997 em Por Amor, de Manoel Carlos. Nessa história, ela fez Catarina. Já em 2000, a atriz viveu o auge da sua carreira em Laços de Família, do mesmo autor. Ela interpretou Camila, que estava com leucemia. A personagem raspou a cabeça devido aos efeitos da quimioterapia. Essa cena entrou para história da dramaturgia brasileira.