Memória da TV

Novela de drama cubano parou o Brasil em meio a Ditadura Militar

Com novela cubana, a década de 60 não foi a mesma para os brasileiros (Reprodução/Tupi)
Reprodução/Tupi

Entre tantas paixões, os brasileiros são enlouquecidos por novela, ainda mais se tratando de um bom drama! E um drama cubano fez o coração dos brasileiros disparar em 1964 com “O Direito de Nascer” . Ela que já tinha sido sido transmitida pela Rádio Nacional em 1950, foi exigida pela TV Tupi de São Paulo, em dezembro de 1964, todos os dias 21h30.

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Drama cubano, O Direito de Nascer, parou o Brasil em 1964

Com novela cubana, a década de 60 não foi a mesma para os brasileiros (Reprodução/Tupi)

Com novela cubana, a década de 60 não foi a mesma para os brasileiros (Reprodução/Tupi)

Em um dos momentos mais difíceis da história do Brasil, a Ditadura Militar, o Brasil se viu diante de um dos seus maiores clássicos sendo transmitido ao vivo pela TV Tupi, O Direito de Nascer. Com uma história simples mas envolvente.

“Um filho natural, criada por uma mãe negra, cresce, forma-se médico, tem uma namorada, mas não consegue desvendar o mistério de sua origem, porque quem sabe de tudo perdeu a voz e só vai recuperá-la, evidentemente, no último capítulo”. Assim definiu reportagem especial da revista Veja de 7 de maio de 1969.

E a novela contou com artistas de renome que viriam a se tornar grandes celebridades. Assim, são eles: Nathália Timberg; Amilton Fernandes; Isaura Bruno era a Mamãe Dolores, que criou o criou; e Guy Loup era sua namorada, Isabel Cristina.

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Logo após a trama, os brasileiros passaram a ver novelas diariamente e maiores, não apenas com a média de 50 capítulos, 3 vezes por semana. E realizou-se grandes festas em São Paulo e no Rio de Janeiro, para comemorar o sucesso e encerramento da trama!

Com enorme sucesso, O Direito de Nascer teve duas outras versões produzidas no Brasil: em 1978, pela própria Tupi, já em seus últimos tempos, com Eva Wilma e Carlos Augusto Strazzer, e em 1997, no SBT, com exibição somente em 2001, com Guilhermina Guinle e Jorge Pontual, sem a repercussão original.

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