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Pouco antes de se sentir mal em decorrência de uma obstrução intestinal, o presidente Jair Bolsonaro teve uma agenda particular em suas férias em São Francisco do Sul (SC).

Às 7h30 da manhã, Bolsonaro recebeu um grupo de convidados no Forte Marechal Luz. Vestiu uma camisa do Londrina, patrocinado pela Caixa Econômica Federal.

Aos seus convidados, ofereceu um café preto. Ninguém tomou.

Bolsonaro chegou na cidade no dia 27 de dezembro, acompanhado da primeira-dama, Michele Bolsonaro, e da filha do casal. Todos já tinham passado uma temporada no Guarujá (SP).

Nas águas catarinenses, o presidente gozou de um divertimento público em praias. Andou de jet ski, cumprimentou banhistas, provocou aglomeração e deu “um rolê” em um parque temático.

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Ontem (2), após um almoço, Bolsonaro declarou a pessoas próximas que estava se sentindo mal.

Na decisão, sua junta médica decidiu levá-lo de helicóptero ao hospital municipal São José, em Joinville, já de sobreaviso para recebê-lo, caso houvesse alguma intercorrência grave.

Nesse momento, o avião presidencial decolou de Brasília rumo a Joinville (SC). Pouco depois de pousar em solo catarinense, partiu para São Paulo, à 1h50 de segunda-feira (3).

O oncologista Antônio Luiz Macedo, médico que acompanha Bolsonaro, foi avisado e antecipou seu retorno das Bahamas para atendê-lo no hospital Vila Nova Star, onde o presidente está internado.

A DOENÇA DE BOLSONARO

Em 2015, Jair Bolsonaro foi diagnosticado com um câncer no intestino. De lá para cá, passou por várias cirurgias para retirar partes do órgão. Tratamento feito e controlado pelos médicos na época.

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Com a notícia da internação, a tese da “fakeada” ganhou tração entre críticos e opositores de Bolsonaro. O termo faz referência a palavra “fake” (falso, em inglês).

O atentado contra o presidente ocorreu em setembro de 2018, durante a campanha eleitoral ao Planalto.

Em boletim médico, o hospital informou que o presidente está com um quadro clínico de suboclusão intestinal.

“Bolsonaro deu entrada na unidade na madrugada desta segunda-feira, devido a um quadro de suboclusão intestinal. Ele está estável, em tratamento e será reavaliado ao longo desta manhã pela equipe do Dr. Antônio Luiz de Vasconcellos Macedo. No momento, sem previsão de alta”, diz a nota.

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