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Padre Fábio de Melo desabafa sobre luta contra álcool: “Acabou com a minha família”

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Padre Fábio de Melo (Foto: Divulgação)

O Padre Fábio de Melo fez uma confissão emocional sobre sua vida, revelando que o álcool teve um impacto negativo em sua vida familiar. Ele compartilhou essa experiência na sexta-feira, dia 27, durante uma entrevista no programa Conversa com Bial, onde estava presente para discutir o lançamento de seu novo livro, intitulado “A Vida É Cruel, Ana Maria: Diálogos Imaginários Com Minha Mãe.”

Então, durante o programa, o religioso abriu o jogo sobre a relação com o pai. “A traição do meu pai eu que descobri. Eu era um menino. Devia ter uns 6, 7 anos. Foi horrível, eu estava com ele. Ele, acreditando na minha inocência, que não estava identificando o que estava acontecendo. Não sei se ainda existe, mas tinha um chocolate naquela época que só os meninos ricos comiam. E eu comia toda vez que meu pai traía a minha mãe”.

Além disso, ele relembrou os problemas do pai com o álcool e como toda a família precisou lidar com a situação. “E meu pai foi um homem que teve uma fragilidade enorme que abriu portas para as outras que foi o álcool. O meu pai alcoolizado era um homem completamente diferente do homem sóbrio que nós tínhamos no dia a dia. Meu pai era um homem lindo, íntegro, de nobreza de alma. Só que quando ele bebia… É uma coisa que insisto muito como padre nas minhas pregações. O álcool destruiu a minha casa, continua destruindo pois ainda é um problema na vida de alguns irmãos. É genético, não tenho dúvida disso. Se eu me concedesse o direito de beber de vez em quando eu tenho medo de me transformar no meu pai”, disse.

Padre Fábio de Melo relembra morte da mãe

Padre Fábio de Melo (Foto: Divulgação)

Então, Padre Fábio de Melo falou sobre a morte da mãe em março de 2022 vítima da Covid. “É um grito de libertação. Sempre que pensava na morte da minha mãe eu sabia que seria o pior dia da minha vida. Então eu vivi de fato o pior dia da minha vida. E quando eu vivi a experiência definitiva daquela finitude com ela, da minha relação com ela, vivi uma libertação também. Eu agora posso morrer. Vi minha mãe sepultar duas filhas, vi minha mãe visitar durante quatro anos um filho preso e eu sabia o quanto ela vivia o sofrimento de todos nós. Quando ela morreu foi a primeira coisa que pensei: ‘pronto, agora se eu não quiser ser feliz eu não preciso mais’. Claro, não é a minha opção, mas é, de fato, uma realidade que se apresentou pra mim”.