Filipe Bragança encerrou as gravações de Elas por Elas na semana passada e fez um balanço positivo de seu primeiro protagonista na Globo.
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“Já estou todo melancólico, reflexivo. Dei uma choradinha no set esta semana. A novela é um processo muito longo, né? Então, naturalmente, se você entra desde o início, as relações acabam sendo muito intensas. A gente acaba se envolvendo muito. Não moro no Rio de Janeiro, moro em São Paulo. Assim, estava meio que vivendo nesse universo da novela intensamente, convivendo com as pessoas e me dedicando muito ao trabalho. Convivi com grandes artistas durante todo esse tempo, então sinto que cresci muito. Definitivamente, não sou o mesmo ator nem a mesma pessoa que era no início”, afirmou o ator em entrevista ao jornal O Globo.
Na releitura de Alessandro Marson e Thereza Falcão baseado na obra de Cassiano Gabus Mendes, chamou atenção a química do ator com Rayssa Bratillieri e o modo que ele interpretou as crises de ansiedade de seu personagem.
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“Talvez tenha sido o meu trabalho mais maduro até hoje, porque foi um personagem que me ofereceu muitas possibilidades para mostrar o alcance do meu trabalho. Ele deixa de ser só um galã bonitinho e se torna uma pessoa com complexidade. Sou muito ansioso, mas nunca tive uma crise de ansiedade como as do Giovanni. Vi muitas cenas de filmes e séries, alguns documentários sobre o assunto e fiz entrevistas. Falei com pessoas que já tiveram. E então tentei criar algo verossímil, e o retorno do público foi positivo.”
A partir desta quinta-feira (11), Filipe Bragança surgirá totalmente diferente na segunda temporada de Justiça. Na série de Manuela Dias, ele vive Renato, um jovem de classe média que ingressa no tráfico de drogas após virar dependente químico.
“Para mim, “Justiça” é uma das grandes produções da história do audiovisual brasileiro. Acho a primeira temporada impecável e fui muito feliz fazendo parte da segunda. Como disse, não quero só fazer o galã. Meu personagem é totalmente o oposto disso. É um personagem muito agressivo, muito violento e que carrega muita dor”
