Municípios de cinco estados brasileiros podem registrar a chamada “chuva preta” entre esta sexta-feira 13 e o fim de semana, advertiu a MetSul Meteorologia. O alerta vale para Rio Grande do Sul, Santa Catarina, Paraná, São Paulo e Mato Grosso do Sul.
A “chuva preta” resulta da mistura da água com a fuligem carregada pela fumaça. Nos últimos dias, o fenômeno já ocorreu em cidades gaúchas, em meio a uma onda de calor, com tempo seco e fumaça dos incêndios que castigam o País.
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Segundo a MetSul, essa chuva contaminada com poluentes pode, ao cair no solo, afetar corpos d’água, o solo e a vegetação.
Na última terça-feira 10, o ministro do Supremo Tribunal Federal Flávio Dino determinou a adoção de novas medidas para enfrentar as queimadas na Amazônia e no Pantanal.
Dois dias depois, Dino cobrou informações de dez estados sobre as ações executadas até o momento para combater os incêndios nos biomas: Amazonas, Acre, Rondônia, Roraima, Pará, Maranhão, Amapá, Tocantins, Mato Grosso e Mato Grosso do Sul.
O que é a chuva preta?
A chuva preta acontece quando partículas de fumaça das queimadas se misturam com a umidade do ar, formando nuvens carregadas de poluentes.
Essa fumaça é proveniente de incêndios em áreas florestais no Brasil e em países vizinhos, como Argentina, Bolívia e Paraguai.
Segundo a meteorologista Andrea Ramos, da Climatempo, com o transporte de fumaça pelos ventos, a concentração de partículas no ar aumenta, gerando as condições ideais para a formação desse tipo de precipitação.
