Hoje, a Record completa 70 anos. É a TV mais antiga em atividade no Brasil. Inaugurada em 27 de setembro de 1953, teve sua fase de ouro na década de 60, 70, quando produziu os grandes festivais, a Record foi celeiro de grandes artistas. Fez novelas que foram perdidas pelos incêndios que devastaram a emissora, teve Silvio Santos como sócio onde transmitia os seus programas, vendeu para o Edir Macedo no começo dos anos 90.
Daniela Beyruti promete sacudir o mercado com novos programas e contratações
Record
Aliás, na década de 90 foi quando a Rede Record com o aporte da Igreja Universal começou a sair do ostracismo. Sim, o canal ”7” de São Paulo estava esquecido, com enlatados, séries antigas, filmes de faroeste e o famoso ”Jornal da Tosse”- que minha avó tirava sarro. Era o que a Record oferecia aos telespectadores.
Somente em meados de 1995, a Record ensaiou uma recuperação com Ratinho batendo a Globo, a contratação de Eliana, uma boa sacudida na programação, uma novela boa aqui, outra ali, a chegada de Adriane Galisteu em 2001. De lá pra cá, foram várias tentativas e mudanças na grade até lançar o projeto ”a caminho da liderança”.
Ousada, a Record quis dar um passo maior do que a perna. Contratou atores e autores da Globo a ”peso” de ouro, pacotes de filmes, mexeu com o mercado, contratou a Xuxa, fez um barulho danado para quê?.
Para continuar sendo a TV ligada a Igreja Universal e oferecendo hoje uma programação calçada ao jornalismo, novelas bíblicas, bancadas pelos fiéis, enlatados no horário nobre, jornalismo e o Faro como programa de auditório.
O sucesso que a Record tanto prega ficou no passado.
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