Com 70 anos nas costas, a Record precisa tomar um choque de realidade. Ela nunca chegará aos pés da Globo. Suas novelas, apesar de serem consideradas bem feitas, estão longes de atingir uma grande massa. É um produto dedicado para os evangélicos, não é a por acaso que está sobre os ”braços” da Igreja Universal.
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Vários executivos experientes com passagens pela Globo, Band e até pela Record são categóricos em dizer que a Record perde por anos milhões de reais por ser uma TV ”ligada a Igreja Universal”.
Focar somente na TV Templo, canal digital que pertence a IURD, a RDFM (ex-Rede Família), emissora do Grupo Record com sede em Campinas e desvincular a igreja da TV principal seria um passo importante.
Só que a gestão, leia-se, os bispos da Record, jamais vão deixar as madrugadas da emissora onde colocam milhões. É com este dinheiro que a emissora ainda está de pé. Se não já teria quebrado há anos.
Igreja Universal acabou com a Gazeta
Assim como fez com a CNT quando comprou 22 horas da sua programação, a Igreja Universal, acabou com a TV Gazeta de São Paulo. Alugando a faixa matinal, a programação da TV começa às 13h e ficou limitada até às 20h, quando retorna os telecultos e sessões de descarrego.
O Mulheres, principal programa feminino da TV Brasileira, que antes respirava com média de 0,5 ponto, perdeu 50% de sua audiência, tem registrado 0,3 ponto, chegando a 0,1 ponto por longos minutos, quando não dá zero.
O novo acordo está na casa dos R$ 20 milhões de reais – o equivalente a R$ 1,7 milhões por mês.