A Record precisa aprender que com 70 anos nas costas ela deveria ser o ”exemplo de excelência”. Só que está palavra não existe no dicionário dos diretores da emissora. Aliás, sucesso e Record não andam de braços dados. O canal de Edir Macedo nunca soube lidar com este adjetivo.
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Foram muitas as mudanças observadas na televisão nesta última década ou, mais intensamente, de uns quatro ou cinco anos para cá. A pandemia sacudiu a TV e seus diretores ficaram acomodados.
Além da Record, outra emissora que dorme em berço esplêndido é a RedeTV!, que terá a chance de sair do ”buraco” com a chegada do excelente Geraldo Luís em sua programação. Assunto para o outro texto.
No caso da Record e da RedeTV!, são raras as produções de uma e de outra – talvez em ambos os casos caibam nos dedos de uma mão só – capazes de superar a marca dos dois dígitos de audiência.
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A RedeTV! não sabe o que é dez pontos de audiência há anos. A Record no mesmo patamar.
Mas o que mais se observa em relação a elas é que nada é feito para alterar este até preguiçoso estado de coisas. Não existe nenhum trabalho ou ao menos qualquer iniciativa apontando para uma perspectiva diferente.
Ao contrário, tudo indica para um futuro ainda pior, ao encontro do que alguns repetidamente afirmam: o Brasil não suporta ou não tem capacidade para mais do que três grandes redes de televisão. No resta um, a Record sempre ficará sobrando.