A Rede CNT que vende 22 horas de sua programação para a Igreja Universal esvaziou todo os seus departamento. Segundo informações, o canal que ”abraça o Brasil” mantém apenas dez funcionários nas praças que ainda atua. O número é suficiente para colocar no ar o ”CNT Jornal” e manter o canal no ar. A CNT quase não tem mais colaboradores em suas sedes. São Paulo, geralmente tida como a praça mais importante para a TV, é apenas repetidora de sinal. No Rio, há um repórter.
A CNT não pontua na capital paulista. No Rio de Janeiro, sua ”melhor praça” o seu ibope é irrelevante, sendo uma das últimas emissoras na TV aberta, dela também quando é ultrapassada por canais da TV por assinatura e emissoras públicas.
Leia também:
- Sem Ana Paula Padrão, Band garante 11 patrocinadores para o Masterchef
- Bundesliga coloca TV Cultura na 5º colocação
O arquivo da emissora não existe mais. Programas como ”Hugo”, ”Mãe de Gravata” e ”190 Urgente” que fizeram sucesso na década de 90 foram apagados. O pouco que restou na capital carioca foi descartado. Na sede da emissora, no Paraná, também não há mais nada, segundo um funcionário do canal.
A CNT recebe por ano cerca de R$ 100 milhões da Universal pelas 22 horas da programação.
A emissora não tem assessoria de imprensa. O seu canal no Youtube tem 17 mil inscritos, por lá, é publicado o CNT Jornal e as edições locais dos noticiários produzidos pela rede.